Frases sobre Parvos

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Frases de parvos escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Em política, a «honestidade» não conta nem como estratégia nem como índice para avaliação dos outros. Ser «honesto» em política actuante é ser parvo.

Esta insegurança é irritante. Um homem pode ser amado por cem mulheres bonitas e no dia em que uma feia lhe vira a cara desaba-se-lhe a confiança. Acha que as outras cem é que estavam enganadas e que só esta percebeu finalmente que ele não prestava para absolutamente nada. A uma mulher, em contrapartida, basta ser amada uma única vez para achar que os cem homens que a rejeitam são simplesmente parvos que não sabem o que perdem.

Na arte funciona mais o manifesto do artista, por muito parvo que seja, do que a crítica do crítico, por muito inteligente que possar ser.

O cristão deve manter-se cordeiro, não parvo, mas cordeiro. Cordeiro com a astúcia cristã, mas sempre cordeiro. Porque se tu fores cordeiro, Ele defende-te. Mas se te sentes forte como o lobo, Ele não te defende; deixa-te só. E os lobos comem-te cru.

Os criadores e os génios, no início da sua carreira, quase sempre, e muitas vezes até no fim, sempre foram considerados pela sociedade como uns parvos e uns loucos — é esta uma das observações mais triviais e sabidas.

Nunca dês demasiado a um poeta, arrepender-te-às. São sempre os últimos a encontrar estacionamento para o carro, mas quando chove não se molham, passam entre as gotas da chuva. Não por serem mágicos, ou serem magros, mas por serem parvos. A falta de sentido prático dos poetas não tem graça.

As canções e os poemas ignoram tanto acerca do amor. Como se explica, por exemplo, que não falem dos serões a ver televisão no sofá? Não há explicação. O amor também é estar no sofá, tapados pela mesma manta, a ver séries más ou filmes maus. Talvez chova lá fora, talvez faça frio, não importa. O sofá é quentinho e fica mesmo à frente de um aparelho onde passam as séries e os filmes mais parvos que já se fizeram. Daqui a pouco começam as televendas, também servem.

Para se ser feliz é preciso ser-se um bocado parvo. Eu, por exemplo, sou. A felicidade é inversamente proporcional a uma série de coisas de boa fama, como a sabedoria, a verdade e o amor. Quando se sabe muito, não se pode ser muito feliz. A verdade é quase sempre triste.

Repetem-nos na escola: ‘A vaidade é o prato dos parvos’. Mas os sábios também condescendem em comer dele muitas vezes.