A Prússia não é um Estado com um exército, é antes um exército que tem um Estado e A Prússia nasceu de uma bala de canhão.
Recentes
Pessoas normais falam sobre coisas, pessoas inteligentes falam sobre ideias, pessoas mesquinhas falam sobre pessoas.
O médico sai do quarto n.° 122. A enfermeira vem ao seu encontro. -Irmã Isolda- diz ele em voz baixa- avise o Dr. Eugênio. É um caso perdido, questão de horas, talvez de minutos. E ele sabe que vai morrer…
O amor depois da perda vê-se na dor; antes dela, no receio.
As palavras salvaram-me sempre da tristeza.
A essência do otimismo é que não leva em conta o presente, sendo uma fonte da inspiração, da vitalidade e da esperança que os outros abdicaram. O otimimo permite que uma pessoa mantenha sua cabeça erguida, para reivindicar o futuro pra si mesma e não abandoná-lo.
Sabemos o que somos, mas não sabemos o que poderemos ser.
Quando mais gosto das mulheres, é quando beijam, porque então têm de estar caladas.
Creio simplesmente que alguma parte do Eu ou da alma humana não está sujeita as leis do espaço e do tempo.
Eu não escrevo propriamente romances, mas sim coisas mais vacilantes, sortidos de sonhos, que vêm do imaginário.
A Natureza é Bela e Antiga
Os pastores de Virgílio tocavam avenas e outras cousas
E cantavam de amor literariamente.
(Depois — eu nunca li Virgílio.
Para que o havia eu de ler?)
Mas os pastores de Virgílio, coitados, são Virgílio,
E a Natureza é bela e antiga.
Refletir é negar aquilo em que se acredita.
Os ministros, sejam eles quais forem, pertençam a que partido pertencerem, devem vir a esta Assembleia com frequência dar conta dos seus actos.
Lembra-te que há um Querer Doloroso
Lembra-te que há um querer doloroso
E de fastio a que chamam de amor.
E outro de tulipas e de espelhos
Licencioso, indigno, a que chamam desejo.
Há o caminhar um descaminho, um arrastar-se
Em direção aos ventos, aos açoites
E um único extraordinário turbilhão.
Porque me queres sempre nos espelhos
Naquele descaminhar, no pó dos impossíveis
Se só me quero viva nas tuas veias?
Eu era uma criança, esse monstro que os adultos fabricam com as suas mágoas.
O espírito é o sal da conversa, não o seu alimento.
A poesia, a pintura e todos os sublimes gozos da imaginação, têm sobre os espíritos elevados direitos imprescritíveis.
O Morcego
Meia noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vêde:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.“Vou mandar levantar outra parede…”
– Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o tecto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh’alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!
A verdade existe. Apenas se inventa a mentira.
Casa amiga, boa casa.