Passagens sobre PrudĂȘncia

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Os sĂĄbios aproveitam-se dos tolos mais do que os tolos se aproveitam dos sĂĄbios, uma vez que os sĂĄbios evitam os erros dos tolos, enquanto estes Ășltimos nĂŁo imitam a prudĂȘncia dos sĂĄbios.

Os vĂ­cios entram na composição da virtude assim como os venenos entram na composição dos remĂ©dios. A prudĂȘncia mistura-os e atenua-os, e deles se serve utilmente conta os males da vida.

Che Guevara

Contra ti se ergueu a prudĂȘncia dos inteligentes e o arrojo
[dos patetas
A indecisĂŁo dos complicados e o primarismo
Daqueles que confundem revolução com desforra

De poster em poster a tua imagem paira na sociedade de
[consumo
Como o Cristo em sangue paira no alheamento ordenado das
[igrejas

Porém
Em frente do teu rosto
Medita o adolescente Ă  noite no seu quarto
Quando procura emergir de um mundo que apodrece

As pessoas precisam de trĂȘs coisas: prudĂȘncia no Ăąnimo, silĂȘncio na lĂ­ngua e vergonha na cara.

A Confiança é o Elo entre a Sociedade e a Amizade

Ainda que a sinceridade e a confiança estejam relacionadas, sĂŁo, no entanto, diferentes: a sinceridade consiste em abrir o coração e em mostrarmo-nos tal como somos por amor da verdade. Odeia o disfarce e quer reparar as suas faltas, mesmo que para isso seja preciso diminui-las pelo valor da confissĂŁo. Quanto Ă  confiança, esta nĂŁo nos concede o mesmo grau de liberdade, as suas regras sĂŁo mais rigorosas, requer mais prudĂȘncia e moderação. Ora, nem sempre estamos livres para obedecer a estes requisitos. NĂŁo somos sĂł nĂłs, no que a ela diz respeito, que estamos envolvidos, porque os nossos interesses misturam-se quase sempre com os dos outros. Requer uma enorme justeza para nĂŁo levar os nossos amigos a entregarem-se, pelo facto de nĂłs nos termos entregado, como para lhes oferecer um presente, com a Ășnica intenção de aumentar o preço do que nĂłs damos.
Fica-se sempre satisfeito com o facto de os outros depositarem confiança em nĂłs porque Ă© um tributo que oferecemos ao nosso mĂ©rito, Ă© um depĂłsito que fazemos Ă  nossa confiança, sĂŁo, enfim, fianças que lhes dĂŁo algum direito sobre nĂłs, isto Ă©, aceitamos uma certa dependĂȘncia Ă  qual nos sujeitamos voluntariamente. NĂŁo, nĂŁo Ă© minha intenção destruir com as minhas palavras a confiança,

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O Comportamento que Gera InfluĂȘncia

Um homem sincero e verdadeiro nas suas palavras, prudente e circunspecto nas suas acçÔes, terĂĄ influĂȘncia, mesmo entre os bĂĄrbaros de centro e do norte. Um homem que nĂŁo Ă© nem sincero, nem verdadeiro nas suas palavras, nem prudente e circunspecto nas suas acçÔes, terĂĄ alguma influĂȘncia, mesmo numa cidade ou numa aldeia? Quando estiverdes em pĂ©, imaginai essas quatro virtudes (a sinceridade, a veracidade, a prudĂȘncia e a circunspecção) conservando-se perto de vĂłs, diante dos vossos olhos. Quando estiverdes num carro, contemplai-as sentadas ao vosso lado. Desse modo, adquirireis influĂȘncia.

Felicidade e Prazer

Devemos estudar os meios de alcançar a felicidade, pois, quando a temos, possuĂ­mos tudo e, quando nĂŁo a temos, fazemos tudo por alcançå-la. Respeita, portanto, e aplica os princĂ­pios que continuadamente te inculquei, convencendo-te de que eles sĂŁo os elementos necessĂĄrios para bem viver. Pensa primeiro que o deus Ă© um ser imortal e feliz, como o indica a noção comum de divindade, e nĂŁo lhe atribuas jamais carĂĄcter algum oposto Ă  sua imortalidade e Ă  sua beatitude. Habitua-te, em segundo lugar, a pensar que a morte nada Ă©, pois o bem e o mal sĂł existem na sensação. De onde se segue que um conhecimento exacto do facto de a morte nada ser nos permite fruir esta vida mortal, poupando-nos o acrĂ©scimo de uma ideia de duração eterna e a pena da imortalidade. Porque nĂŁo teme a vida quem compreende que nĂŁo hĂĄ nada de temĂ­vel no facto de se nĂŁo viver mais. É, portanto, tolo quem declara ter medo da morte, nĂŁo porque seja temĂ­vel quando chega, mas porque Ă© temĂ­vel esperar por ela.
É tolice afligirmo-nos com a espera da morte, visto ser ela uma coisa que não faz mal, uma vez chegada. Por conseguinte, o mais pavoroso de todos os males,

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Imitadores

Os homens nĂŁo descendem dos macacos, mas desenvolvem todos os esforços para o fazer crer. O pecado original aproximou-nos dos animais e toda a alma Ă©, de uma maneira ou de outra, uma crestomia zoolĂłgica. O que Dante diz das ovelhas – «e o que uma faz primeiro as outras imitam» – poder-se-ia aplicar a quase todos nĂłs.
Desde que AdĂŁo resolveu imitar Eva e mordeu o fruto, somos, a despeito da nossa ilusĂŁo em contrĂĄrio, uma sucessĂŁo infinita de cĂłpias. Um Ășnico cunho – em regra, chamado gĂ©nio – basta para imprimir milhares e milhares daquelas moedas vulgares que circulam pela Terra. E o gĂ©nio nem sempre se liberta da servidĂŁo universal da imitação. Toda a vida Ă© um mosaico de plĂĄgios.
A maioria imita por preguiça, para se poupar o trabalho de procurar e inventar, ou por prudĂȘncia, que aconselha os caminhos percorridos e as experiĂȘncias coroadas de ĂȘxito. Compreende-se que a humildade, embora rara, leve naturalmente quem a possui a imitar aqueles que reconhece superiores, mas a prĂłpria soberba, que deveria afastar da repetição, torna-nos macacos. Se viver Ă© distinguir-se, o orgulhoso deveria providenciar para nĂŁo se parecer com ninguĂ©m. Mas a inveja, sob a sonante designação da emulação,

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