Uma mulher raramente pede conselhos antes de ter comprado seu vestido de casamento.
Passagens sobre Casamento
334 resultadosEu aconselho o casamento a todo o homem que vive dezoite mezes com uma mulher, e ao cabo desta eternidade de amor, ainda diz sem impostura: amo-a. Mulher que se ama, depois da convivência de dezoito meses, ama-se toda a vida, quer seja amante, quer seja esposa.
O primeiro suspiro de adultério é a liberdade, depois dele, constrangimentos imitam o desenvolvimento do casamento.
Em matéria de casamento, cada um deve ser árbitro dos seus próprios pensamentos e apenas tomar conselho consigo mesmo.
O casamento é uma fortaleza sitiada; os que estão de fora querem entrar à viva força e os que estão dentro gostariam bastante de sair dela.
Os únicos casamentos felizes são os de conveniência, funcionam às mil maravilhas, sem conflitos, porque cada um sabe que a realização das suas ambições depende da aliança com o outro.
O amor abre o paréntesis, o casamento o fecha.
É este um segredo de um bom casamento. Tem sorte o casal em que um prefere as pernas do frango e o outro o peito. Mas não tem tanta sorte o casal em que ambos gostam mais das pernas. Ao princípio, dão muitos saltos e gritam que são iguaizinhos mas não tarda perceberem que as igualdades não só aborrecem como enfurecem, levando a tédios e guerras e, fatalmente, ao tédio das guerras que é a morte do casal.
O mesmo acontece com os feitios opostos. Atraem-se e fazem faísca porque não são capazes de estar juntos. O corte de energia ainda chega mais depressa.
Por acaso acreditas que existiria?
Se no mundo não existisse o casamento,
imagina quanta gente se casaria.
No jogo do casamento jogam-se coisas valiosas, como liberdade, propriedades e outras vidas. Na versão clássica do jogo, que é a melhor, os homens não querem casar. Só que são apanhados. A semelhança entre o verbo «casar» e «caçar» não pode ser por acaso. Num bom jogo do casamento, os homens não casam – «são casados». São as mulheres que os casam, que nem coelhos, cosendo-os depois com mimos e temperos, à casadoura. E eles adoram.
O casamento deve combater incessantemente um monstro que devora tudo: o hábito.
O casamento é como uma longa viagem em um pequeno barco a remo: se um passageiro começar a balançar o barco, o outro terá que estabilizá-lo; caso contrário, os dois afundarão juntos.
O casamento é como enfiar a mão num saco de serpentes na esperança de apanhar uma enguia.
Por mais que a amizade, o amor e o casamento unam as pessoas, no fim, cada um é «inteiramente sincero» apenas consigo mesmo e, quando muito, com o próprio filho.
Há bons casamentos, mas deliciosos não.
Casamento é lotaria.
Casamento é destino.
Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento.
Antes um bom arrependimento que um mau casamento.
O casamento parece ter sido inventado para recompensar os perversos.