O ciúme é, de todas as doenças da mente, aquela a que mais coisas servem de alimento e menos coisas de remédio.
Passagens sobre Doença
314 resultadosNada é mais pernicioso nas doenças do que um remédio prematuro.
O Amor e a Vida
O amor é uma imagem da nossa vida. Tanto o primeiro como a segunda estão sujeitos às mesmas revoluções e mudanças. A sua juventude é resplandecente, alegre e cheia de esperanças porque somos felizes por ser jovens tal como somos felizes por amar. Este agradabilíssimo estado leva-nos a procurar outros bens muito sólidos. Não nos contentamos nessa fase da vida com o facto de susbsistirmos, queremos progredir, ocupamo-nos com os meios para nos aperfeiçoarmos e para assegurar a nossa boa sorte. Procuramos a protecção dos ministros, mostrando-nos solícitos e não aguentamos que outrem queira o mesmo que temos em vista. Este estímulo cumula-nos de mil trabalhos e esforços que logo se apagam quando alcançamos o desejado. Todas as nossas paixões ficam então satisfeitas e nem por sombras podemos imaginar que a nossa felicidade tenha fim.
No entanto, esta felicidade raramente dura muito e fatiga-se da graça da novidade. Para possuirmos o que desejámos não paramos de desejar mais e mais. Habituamo-nos ao que temos, mas os mesmos haveres não conservam o seu preço, como nem sempre nos tocam do mesmo modo. Mudamos imperceptivelmente sem disso nos apercebermos. O que já adquirimos torna-se parte de nós mesmos e sofreríamos muito com a sua perda,
Soneto Amoroso Defendendo o Amor
SONETO AMOROSO DEFENDENDO O AMOR
É gelo abrasador, fogo gelado,
é ferida que dói e não se sente,
é um sonhado bem, um mal presente,
é um breve descanso fatigado;é um sossego que nos dá cuidado,
um cobarde com nome de valente,
solitário andar por entre gente,
um amar nada mais que ser amado;é uma liberdade encarcerada,
que dura até ao último momento;
doença que piora se é tratada.Este o menino Amor, o seu tormento.
Vede a amizade que terá com nada
o que em tudo vai contra o seu intento!Tradução de José Bento
Se és portador de defeito físico ou doença incurável, suporta os sofrimentos. Não invejes aquele que possui um bom cavalo (corpo). Não amaldiçoes o próximo. Tem orgulho de estares montando especialmente um cavalo (corpo) débil, pois tua Vida é um cavaleiro exímio. Não fraquejes. Não humilhes tua própria Vida, que é um exímio cavaleiro.
Da Violência
A violência que trazemos no sangue
ninguém a sabe e todos (casas
desmoronadas) a exaltam e todos
a descombinamos
gota a gota
em nossos movimentos de cinza
transitória — esta violência
residual
tem do corpo a secura a configuração
cavada no sono na fogueira sem cor
de cidades levantadas sobre a doença sobre
a simulação
de fogo suspenso
no arame dos ossos —
Desejar o impossível é doença da alma.
Pedimos ao Senhor vida, saúde, afetos, felicidade; e está certo fazê-lo, mas com a consciência de que até da morte Deus sabe extrair vida, que é possível experimentar a paz mesmo na doença e que até na solidão pode haver serenidade, e bem-aventurança no pranto. Não somos nós que podemos ensinar a Deus o que Ele deve fazer, aquilo de que temos necessidade. Ele sabe-o melhor do que nós.
A doença grave põe sempre em crise a existência humana e suscita interrogações que nos atingem profundamente. Nestas situações, a fé em Deus é, por um lado, posta à prova, mas ao mesmo tempo revela toda a sua potencialidade positiva. Não porque a fé faça desaparecer a doença, a dor ou as exigências que dela derivam, mas porque dá uma chave com a qual poderemos compreender o mistério do que estamos a viver.
A vaidade é uma doença espiritual muito grave. É significativo que os Padres do Deserto tenham dito que a vaidade é uma tentação contra a qual devemos lutar toda a vida, porque volta sempre para nos roubar a verdade.
Nada há de mais belo e legítimo do que o homem fazer o bem e como deve ser, nem ciência tão difícil do que saber viver esta vida bem e naturalmente; e, de todas as nossas doenças, a mais terrível é desprezar o próprio ser.
A fome e as carências dos países mais pobres do mundo são consequência direta de guerras e alterações climáticas. É errado apresentá-las como doenças incuráveis.
Jesus deu-nos a possibilidade de ser livres, não obstante os limites da doença e das restrições. Ele oferece-nos a liberdade que provém do encontro com Ele e do sentido novo que este encontro traz à nossa condição pessoal.
A memória dos nossos antepassados leva-nos à imitação da fé. Às vezes, é verdade, a velhice tem o seu lado desagradável pelas doenças que comporta. Mas a sabedoria que têm os nossos avós é a herança que nós devemos receber. Um povo que não toma conta dos avós, que não respeita os avós, não tem futuro, porque perdeu a memória.
O objetivo da Seicho-No-Ie não é a cura de doenças; a cura é mera conseqüência. As doenças se extinguem em decorrência da melhora da mente.
Evita o quanto possível dar atenção às propagandas de medicamentos e fortificantes. Vendo-as, serás sugestionado e acabarás ficando com vontade de obter tais remédios. Então, para satisfazer essa vontade, teu subconsciente criará uma doença que necessite deles. Encontrando os remédios desejados, o subconsciente ficará satisfeito e faz com que a doença deixe de se manifestar. Não convém reparar nos anúncios de medicamentos, pois eles são criadores de doenças.
A morte é o último médico das doenças.
Quando se volve para a Imagem Verdadeira da Vida, todo homem se liberta do pecado, da morte, da doença e do sofrimento.
A natureza parece quase incapaz de produzir doenças que não sejam curtas. Mas a medicina encarrega-se da arte de prolongá-las.
O ‘eu enfermo’ também não é o ‘Eu verdadeiro’. Compreendendo-se isto, não será preciso tentar ansiosamente curar a doença; e, mesmo estando doente, torna-se possível deixar de ser envolvido pela doença e manter o ânimo elevado.