Frases sobre Anos

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Frases de anos escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

É raro ver um artista de 30 ou 40 anos realmente contribuir com alguma coisa impressionante.

Os olhos já vão rompendo a núvem de poeira que se tem levantado diante deles; e o povo algum dia declarar-se-á solenemente contra o escárneo que há 20 anos todos os governos em Portugal dele têm feito. E fatal e tremendo será esse desagravo. Ainda é tempo de remediá-lo, mas não há tempo a perder.

Quando as mulheres ultrapassam os trinta anos, a primeira coisa que lhes esquece é a idade; quando chegam aos quarenta perdem de todo a recordação.

Quando olho para nossos primeiros dez anos, só vejo uma lista de fracassos.

Há homens que lutam um dia, e são bons; há homens que lutam por um ano, e são melhores; há homens que lutam por vários anos, e são muito bons; há outros que lutam durante toda a vida, esses são imprescindíveis.

O tempo e a maré não esperam por ninguém – mas o tempo pára sempre para uma mulher de trinta anos.

Este anoitecer vai ser divino, como deves calcular. Foi sempre a minha hora de tragédia, a hora dos meus nervos dolorosos, dos meus pensamentos doidos; foi sempre, a noitinha, o meu grande calvário onde sobem devagarinho, em passos lentos, todas as minhas dores de muitos anos, todas as mágoas que me têm dado, e é nesta hora que eu rezo o meu verso, não sei de que soneto: “Ergue-se a minha cruz dos desalentos”.

O fado esteve comigo desde sempre. Aos doze anos fazia chorar as pessoas que me ouviam cantar. A essa altura… acabava eu por chorar também.

Nos anos de 1913 e 1914 manifestei a opinião, em vários círculos, que, em parte, hoje estão filiados ao movimento nacional-socialista, de que o problema futuro da nação alemã devia ser o aniquilamento do marxismo.

As sensações fortes entontecem-me e fazem-me sofrer. A nossa vida neste velho Portugal, vida toda de resignação e sentimentalidade, vida estreita e mesquinha, sem horizontes nem ondas largas, convém mais a uma velhota de 27 anos que vive pela imaginação mais do que tu podes imaginar; na minha cadeira da Ilha, com um livro que me encanta sobre o regaço eu viajo, às vezes, mais do que os maiores vagabundos, pelo mundo fora.

O que posso vaticinar-lhe é que a mulher das suas primeiras afeições há-de salvá-lo ou perdê-lo. Há-de fazê-lo recuar à inocência dos seus primeiros anos, ao suave perfume dos seus desejos imaculados, ou, de um lance de olhos, mostrar-lhe todas as torpezas, e, de um só impulso, atirá-lo a todos os abismos.

É este o choque: todos os clichês são verdadeiros. Os anos passam realmente a correr. A vida é realmente tão curta como nos dizem que é. E existe realmente um Deus – devo comprar este? Se todos os clichês são verdadeiros… bem, não me apresentem este.

Tão difícil a vida e seu ofício. E ninguém ao lado para receber a totalidade dos seres humanos, isso nos últimos anos da sua vida sem muita ilusão…