Frases sobre Recordações

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Frases de recordações escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Um argumento a favor do diabo: É preciso recordar que nós ouvimos só uma versão da história. Deus escreveu todos os livros.

A solidão só é possível na juventude, quando temos à nossa frente todos os sonhos, ou na velhice, com todas as recordações atrás.

A propósito, não resistiremos a recordar que a morte, por si mesma, sozinha, sem qualquer ajuda externa, sempre matou muito menos que o homem.

Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações.

A recordação é o perfume da alma. É a parte mais delicada e mais suave do coração, que se desprende para abraçar outro coração e segui-lo por toda a parte.

Nós nunca sabemos bem o que a nossa memória vai reter – e não raras vezes damos por nós surpreendidos com uma recordação inútil, tirada de um filme série B ou apenas de um dia sem inspiração (mas que, apesar disso, nos repovoa sempre que determinada situação se repete).

Os sonhos do acordado são como os outros sonhos, tecem-se pelo desenho das nossas inclinações e das nossas recordações

A educação é uma coisa admirável, mas é bom recordar que nada do que vale a pena saber pode ser ensinado.

Perguntai a vinte homens ou mulheres qual é a sua mais voluptuosa recordação – responderão: não nos conhecíamos, amámo-nos durante três horas loucamente – e nunca mais nos vimos.

Aquilo a que chamamos recordações são os nossos pensamentos de agora, as nossas exprobrações de agora, a nossa defesa de agora.

Quando as mulheres ultrapassam os trinta anos, a primeira coisa que lhes esquece é a idade; quando chegam aos quarenta perdem de todo a recordação.

Não há coisas de que mais te devas recordar do que daquelas em que hajas errado, para nas mesmas não tornares a errar.

Depois que vivo é que sei que vivi. Na hora o viver me escapa. Sou uma lembrança de mim mesma. Só depois de «morrer» é que vejo que vivi. Eu me escapo de mim mesma. Às vezes eu me apresso em acabar um episódio íntimo de vida, para poder captá-lo em recordações, e para, mais do que ter vivido, viver. Um viver que já foi. Deglutido por mim e fazendo agora parte do meu sangue.

A recordação é uma traição à natureza, Porque a natureza de ontem não é natureza. O que foi não é nada, e lembrar é não ver.

Se procuro em minhas recordações os que me deixaram um sabor duradouro, se faço balanço das horas que valeram, sempre me encontro com aquelas que não valeram a pena.