Frases sobre Vez

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Frases de vez escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Não há nada tão ilusório como a extensão de uma celebridade; parece às vezes que uma reputação chega até aos confins de um reino – quando na realidade ela escassamente passa das últimas casas de um bairro.

A nossa maior fraqueza reside em que temos a tendência a abandonar. A maneira mais segura de conseguir os objetivos é sempre: tentar uma vez mais.

São irrisórias as lutas travadas pela humanidade. E, por isso, que caminhamos, cada vez mais, para o fundo do poço.

Há mulheres vaidosas – deixem-me assim dizer – da fidalguia do seu sofrer. Risonhas para o mundo, é muito sublime aquela angustia represada que só pode extravasar os sobejos do seu fel em uma carta anónima. Lagrimosas para si, e fechadas no círculo estreito, que a sociedade lhes traça com o compasso inexorável das conveniências, essas sim, são duas vezes anjos despenhados.

Nada pode acontecer duas vezes. Em consequência, a desculpa para esse facto é que chegamos aqui de improviso e saímos sem a oportunidade de praticar.

Às vezes tudo parece claro, bem definido em nossas cabeças, mas quando menos esperamos, parece que a energia elétrica nem foi inventada ainda e ficamos em um escuro sem fundamentos

Há três espécies de mulheres neste mundo: a mulher que se admira, a mulher que se deseja e a mulher que se ama. A beleza, o espírito, a graça, os dotes da alma e do corpo geram a admiração. Certas formas, certo ar voluptuoso, criam o desejo. O que produz o amor, não se sabe; é tudo isto às vezes; é mais do que isto, não é nada disto. Não sei o que é; mas sei que se pode admirar uma mulher sem a desejar, que se pode desejar sem a amar.

À medida que aumentavam as ânsias de estar com ela aumentava também o temor de perdê-la, de modo que os encontros foram ficando cada vez mais apressados e difíceis.

O efeito da morte sobre aqueles que continuam vivos é sempre estranho, e muitas vezes terrível, pela destruição de desejos inocentes.

Para uma certa categoria de pobres diabos, já se sabe, a arrogância revela-se muitas vezes uma ferramenta de enorme utilidade. Em Lisboa, pelo menos, é assim: uma pessoa pode ser modesta, ignorante e frágil, mas se puser um ar de superioridade ganha logo ascendente na relação com a pessoa em frente.

Ninguém entra no mesmo rio uma segunda vez, pois quando isto acontece já não se é mais o mesmo. Assim como as águas que já serão outras.

Assim como a maquiagem pode, às vezes, fazer com que uma puta passe por uma mulher virtuosa, também a modéstia pode fazer um tolo parecer um homem de senso.

Há uma perpétua troca de serviços entre a ciência e o empirismo. Muitas vezes a função da primeira consiste em formalizar o que a segunda descobriu.

Quando você tem 16 anos, acha que pode mudar o mundo. E às vezes você pode.