‘O que fazer?’, é o que se perguntam, em unanimidade, os poderosos e os subjugados, os revolucionários e os activistas sociais, entendendo sempre com essa questão o que os outros devem fazer; ninguém se pergunta quais são as suas próprias obrigações.
Interrogativas
1573 resultadosNão chore nem sofra a desesperança pela perda de um amor. A porta por onde ele saiu, não feche-a, pois como entrar luz num lugar fechado? Deixe-a aberta e, a qualquer momento, pode ser iluminada com a entrada de um novo alguém!
E se o mundo não corresponde em todos os aspectos a nossos desejos, é culpa da ciência ou dos que querem impor seus desejos ao mundo?
De que vale o saber, se não é prático? Saber viver hoje é o verdadeiro saber.
Em vez de enumerar os sofrimentos, enumera as dádivas. Por que te queixas se possuis tantas dádivas? Para quem se lembra de agradecer à saúde somente quando fica doente, virá a doença. Do jardim daquele que se lembra de louvar o canto dos passarinhos se vão. O modo de viver da Seicho-No-Ie consiste em agradecer.
Acontece que entre o ainda-não-é-hora e nossa-hora-chegou, muita gente se perde. Não se perca, viu?
De que adianta uma pessoa ter fé, se sua mente permanece fechada? Ter fé é ter a mente aberta. Ter fé é ter consciência da grandiosidade da natureza do ser humano como filho de Deus, e sair para um mundo imenso, transpondo as barreiras do pequeno mundo particular. Aquele que fala da fé, fechado em si mesmo, não conhece Deus verdadeiramente. A fé da Seicho-No-Ie é ampla e grandiosa, capaz de envolver tudo e todos, com magnanimidade. Deus é o todo de tudo; portanto, é amplo e grandioso. Somente a mente ampla e magnânima sintoniza com Deus.
Porque é a liberdade tão rara? Por ser o primeiro de todos os bens.
Todo mundo então era pérfido, mentiroso e falso? E lágrimas lhe vieram aos olhos, pois choramos sempre a morte das nossas ilusões com a mesma mágoa com que choramos os nossos mortos.
Desde quando terá de ser o autor de um livro aquele que o entende melhor?
Eu não preciso me ?entender?. Que vagamente eu me sinta, já me basta.
-Será que um dia não vai haver mais em toda a Terra um lugar em que um homem possa ser dono pelo menos do seu nariz, dizer o que pensa, ter uma quota razoável de liberdade? Talvez em alguma ilha deserta do Pacífico…
Violência! Violência! Quem não é capaz de se opor à violência? O que chamamos de violência não é nada; a sedução é a verdadeira violência.
Acho televisão traiu o significado do discurso democrático, acrescentando caos visual para a confusão de vozes. Qual é o papel do silêncio em todo esse barulho?
Eu quero ser um homem bom; não é este projeto tão bonito?
Que mal não é moral, se mortal é o homem?
Repudiei sempre que me compreendessem. Ser compreendido é prostituir-se. Prefiro ser tomado a sério como o que não sou, ignorado humanamente, com decência e naturalidade?
O que é que há, pois, num nome? Aquilo a que chamamos rosa, mesmo com outro nome, cheiraria igualmente bem.
Os diamantes são indestrutíveis?
Mais é meu amor.
O mar é imenso?
Meu amor é maior,
mais belo sem ornamentos do que um campo de flores.
Mais triste do que a morte,
mais desesperançado do que a onda batendo no rochedo,
mais tenaz que o rochedo.
Ama e nem sabe mais o que ama.
Como teria eu opiniões íntegras se não me basta ser o que sou e se ardo por parecê-lo?