A preocupação traz a velhice antes da hora
A preocupação traz a velhice antes da hora.
Passagens sobre Velhice
269 resultadosOs conselhos da velhice alumiam sem aquecer, como o sol de Inverno.
As desordens da mocidade são outras tantas conspirações contra a velhice; pagam-se caras, à tarde, as loucuras da manhã.
A velhice não se me afigura, de modo algum, (…) o melancólico vestíbulo da morte, mas antes como as verdadeiras férias grandes, depois do esgotamento dos sentidos, do coração e do espírito que foi a vida.
Nem a juventude sabe o que pode, nem a velhice pode o que sabe
Recordar é Limitar
Não fosse a lembrança da mocidade, não se ressentiria a velhice. Toda a doença consiste em não se poder fazer mais o que se pôde fazer outrora. Pois o velho, no seu género, é decerto uma criatura tão perfeita como o moço na sua.
Ausência
Fala
Ouvir-te-ei
Ainda que os segredos
As amoras me chamemDiz-me
Que existirão lágrimas para chorar
Na velhice
Na solidãoAinda que acordes os olhos dos deuses
Fala
Ouvir-te-ei
A coragemAlguém de nós que já não está
Uma velhice enganada é a maior sem-razão do tempo: uma mocidade desenganada, é a maior vitória da razão.
Na mocidade aprendemos, na velhice compreendemos.
A velhice não presta, mas todos a querem.
Mocidade ociosa, não faz velhice contente.
A velhice apenas priva os homens inteligentes das qualidades inúteis à sua sabedoria.
O verdadeiro mal da velhice não é o enfraquecimento do corpo, é a indiferença da alma.
A velhice poderia ser a suprema solidão, não fosse a morte uma solidão ainda maior.
Pois. Tiveste em jovem a tua ideologia. Mas envelheceste. E a velhice tem já as suas falhas de memória. E uma das maiores falhas de memória é persistires no que te torna já um maníaco.
As letras são o alimento da juventude, a paixão da idade madura e a recreação da velhice; dão-nos brilho na prosperidade, e são uma consolação, um recurso no infortúnio; fazem as delícias do gabinete, e não embaraçam em nenhuma situação da vida; de noite servem-nos de companhia, e vão connosco para o campo e em viagem.
O Progresso Aumenta a Vida e a Morte
Não desconheço que a velhice constitui, em grande parte, um preconceito aritmético, e que o nosso maior erro consiste em contar os anos que vivemos. Com efeito, tudo nos leva a supor que a Natureza dotou o homem (não falo já nas longevidades da Bíblia) de vida média mais longa do que aquela que as estatísticas demográficas acusam, e que, se morremos antes do termo normal da existência, é porque sucumbimos, não a «morte natural» (a «morte fisiológica», de Metchnickoff), mas a «morte violenta», que é a morte por acção destrutiva dos germes patogénicos. Como quer que seja, porém, parece-me incontestável que o homem envelhece antes do tempo e morre, em geral, quando ainda não chegou a meio do caminho da vida.
Será o engenho humano capaz de opôr uma barreira à marcha inexorável da decrepitude? Talvez. O nosso organismo é uma máquina; gasta-se, como todas as máquinas; e, por milagre da Natureza, ainda é aquela que, funcionando permanentemente, consegue durar mais tempo. Contentemo-nos com a ideia de que o homem de hoje vive mais do que vivia na Antiguidade clássica e na época medieval, mercê do progresso das técnicas, do conforto moderno da existência, da observação dos preceitos que a higiene,
A mocidade é um erro, a idade madura uma luta, a velhice um lamento.
Uma velhice ditosa é o fruto de uma mocidade regrada.
Se a juventude soubesse, se a velhice pudesse.