O mal de quem apaga as estrelas Ă© nĂŁo se lembrar de que nĂŁo Ă© com candeias que se ilumina a vida.
Recentes
A consciĂȘncia Ă© aquela voz interior que nos adverte de que alguĂ©m pode estar a olhar.
A estrada do monte
Não digas nada a ninguém
que eu ando no mundo triste
a minha amada, que eu mais gostava,
dançou, deixou-me da mão;
Eu a dizer-lhe que queria
ela a dizer-me que nĂŁo
e a passarada
nĂŁo se calava
cantando esta cançãoSim, foi na estrada do monte
perdi o teu grande amor
Sim ali ao pé da fonte
perdi o teu grande amorAi que tristeza que eu sinto
fiquei no mundo tĂŁo sĂł
e aquela fonte, ficou marcada
com tanto que se chorou
Se alguém aqui nunca teve
uma razĂŁo para chorar
siga essa estrada
nĂŁo diga nada
que eu fico aqui a chorarSim, foi na estrada do monte
perdi o teu grande amor
Sim ali ao pé da fonte
perdi o teu grande amor
A Deus nada Ă© difĂcil.
O portĂŁo fica aberto o dia inteiro
E um dia os homens descobrirĂŁo que esses discos voadores estavam apenas estudando a vidas dos insetos…
O vaso dĂĄ uma forma ao vazio e a mĂșsica ao silĂȘncio.
A primeira vĂtima da falta de temperança Ă© a prĂłpria liberdade.
O sagaz prefere os que necessitem dele aos agradecidos.
Existem a beleza que excita, a que comove e a que satisfaz: a melhor Ă© a Ășltima.
Contrabalançar promessas com promessas é estar pesando o nada.
O dinheiro Ă© a coisa mais inĂștil do mundo. NĂŁo estou interessado nele, apenas nas coisas de que ele Ă© apenas um sĂmbolo.
Um homem com fome nĂŁo Ă© um homem livre.
Coisas, Pequenas Coisas
Fazer das coisas fracas um poema.
Uma ĂĄrvore estĂĄ quieta,
murcha, desprezada.
Mas se o poeta a levanta pelos cabelos
e lhe sopra os dedos,
ela volta a empertigar-se, renovada.
E tu, que nĂŁo sabias o segredo,
perdes a vaidade.
Fora de ti hĂĄ o mundo
e nele hĂĄ tudo
que em ti não cabe.Homem, até o barro tem poesia!
Olha as coisas com humildade.
Boi mau, com o corno cresce.
Ă mais fĂĄcil negar as coisas do que se inteirar delas.
As paixÔes são como as ventanias que enfunam as velas dos navios: algumas vezes os submergem, mas sem elas não podem navegar.
A intimidade desta vida de aldeia é um espectåculo ao mesmo tempo repugnante e maravilhoso. Estrume da cabeça aos pés. Entre o porco e o dono não hå destrinça. Mas, ao cabo, esta animalidade toda, de tão natural, acaba por ser pura e limpa como a bosta de boi.
Tudo pode ser avaliado em mais do que Ă©, excepto a vaidade e o egoĂsmo dos homens.
O amor Ă© uma flor delicada, mas Ă© preciso ter a coragem de ir colhĂȘ-la Ă beira de um precipĂcio.