Passagens sobre Capacidade

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A Intensidade de um Sentimento

Creio que a intensidade de um sentimento tem que ver com o número de elementos a que se aplica. Penso assim que ele varia na razão inversa do número desses elementos. Quanto maior for o número de filhos, menor é a alegria ou o desgosto que cada um provoca ao pai. O máximo de sentir diz respeito a todos e divide-se portanto por cada um. Se um indivíduo é o chefe de um povo, transfere para a colectividade a sua capacidade de sentir. Assim ele é praticamente insensível perante a sorte de cada um. A famosa insensibilidade de um chefe tem que ver com isso. O mesmo para o autodomínio que se refere a um indivíduo particular. Julgo que na realidade se trata de uma distribuição do seu sentir por vários elementos dos quais por exemplo os filhos (ou ele próprio) são apenas uma fracção. O resto dessa fracção pode ir para os seus negócios, o seu partido político, os seus amigos ou amantes, o seu clube. E então o admitável autodomínio tem apenas que ver com uma parcela do sentir. E com essa parcela já se pode ser forte e aguentar. Isto, se se não trata apenas, como julgo já ter dito,

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Eu não me consigo convencer que as minhas capacidades mentais sejam suficientemente importantes para justificar tanto o bem como o mal que começaram.

Tudo é conhecido, não conforme si mesmo, mas de acordo com a capacidade do conhecedor.

A civilização é a criação de estímulos em excesso constantemente progressivo sobre a nossa capacidade de reacção a eles. A civilização é pois a tendência para a morte pelo desequilíbrio.

Qualquer ser humano, em qualquer parte do mundo, irá florescer em cem talentos e capacidades inesperadas, simplesmente por lhe ser dada a oportunidade de o fazer.

Um intelectual é alguém que, de hábito, não se distingue exatamente por seu intelecto. Atribui tal qualitativo a si mesmo para compensar a impotência natural que intui em suas capacidades.

A vergonha é a preciosíssima capacidade do homem de relacionar os seus comportamentos com as exigências daquela suprema consciência, que nos foi deixada de herança pela história da humanidade.

Desde a forma dos dentes à capacidade do estômago e às dimensões do intestino, como dados anatómicos em referência à comparação da série animal de que o homem é primaz – tudo demonstra que o género humano não é omnívoro. A dentadura é semelhante à dos símios antropóides que se alimentam de frutos; e se os obrigarmos a serem carnívoros, imediatamente estigmas de degenerescência se notam, doenças de pele, a queda dos pelos, o reumático e outras manifestações de artritismo.

As capacidades mesquinhas incham com a adulação. Uma ode laudatória a um estúpido, vale um jantar. Uma solene e patriótica dedicação da inteligência à matéria é uma das poucas vilezas bem pagas.

Se os seus sonhos são pequenos, a sua visão será pequena, as suas metas serão limtadas, os seus alvos serão diminutos, a sua estrada será estreita, a sua capacidade de suportar as tormentas será frágil.

Nenhuma paixão pode, como o medo, tão efectivamente roubar o espírito da capacidade de agir e pensar.

Estar bem disposto é uma mistura de sentido de proporção, sentido de humor, capacidade de disfarce, e vontade de agradar. É raro ver um português bem disposto. O melhorzinho que se arranja hoje em dia é a nossa versão anos 90 da sociabilidade, que não consiste em estar bem disposto mas em estar «disponível». Como quem diz: «Eu por mim não me vou dispor bem, mas se houver aí alguém que se queira aventurar, estou disposta a deixá-lo mexer na minhas peças a ver se acerta e me põe bem…».