Frases sobre Memórias

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Frases de memórias escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Não há nada mais relapso do que a memória. Atrevo-me mesmo a dizer que a memória é uma vigarista, uma emérita falsificadora de fatos e de figuras.

O fim para que os homens inventaram os livros foi para conservar a memória das coisas passadas contra a tirania do tempo e contra o esquecimento dos homens, que ainda é maior tirania.

O tempo faz com que deixe de haver diferenças entre a verdade e a mentira. Aquilo que aconteceu mistura-se com aquilo que eu quero que tenha acontecido e com aquilo que me contaram que aconteceu. A minha memória não é minha. A minha memória sou eu distorcido pelo tempo e misturado comigo próprio: com o meu medo, com a minha culpa, com o meu arrependimento.

Sem dar uma definição da consciência que seria menos clara do que ela, posso caracterizá-la pelo seu traço mais aparente: consciência significa memória, antes de mais nada.

Se consciência significa memória e antecipação, é porque consciência é sinónimo de escolha.

A vida à beira-mar, para um escritor, tem a desvantagem de o fazer esquecer o mundo. É tão absorvente e tão embalador este ritmo contínuo das ondas, que se perde a memória do resto.

Num romance, é muito importante a memória involuntária, aquilo que faz com que um capítulo nos saia sem que nos demos conta de que o escrevemos, de tão fácil que foi.

Deu-se conta então de que, se não quisesse passar a vida num estado de permanente tortura, tinha de apagar da memória a imagem da família e abandonar-se por inteiro à paixão intensa, quase mórbida, que lhe inspirava a alegria descontraída de Margot.

Enquanto a memória de alguns amigos amados viver no meu coração, eu direi sempre que a vida é boa.

Antes da «Memória de Elefante» escrevi muitos livros, tive foi o bom senso de os deixar na gaveta. É um livro de principiante. O primeiro de que não me envergonho é a «Explicação dos Pássaros».

O passado é totalmente imaterial, e perdido. Não existe mais, mesmo sendo indestrutível. O que existe é uma reconstrução constante de uma memória efêmera.

«Era estrangeiro e haveis-me acolhido, estava nu e vestiste-me» (Mateus 25:35:36). A crise económica, os conflitos armados e as alterações climáticas impelem muitas pessoas a emigrar. As migrações não são um fenómeno novo, pertencem à história da humanidade. É a falta de memória histórica pensar que são apenas próprias dos nossos tempos.