Exclamativas

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Aquele que se sabe profundo esforça-se por ser claro; aquele que gostaria de parecer profundo à multidão esforça-se por ser obscuro. Porque a multidão acredita ser profundo tudo aquilo de que não pode ver o fundo. Tem tanto medo! Gosta tão pouco de se meter na água!

O relógio da casa, lugar certo lá ao fundo das coisas, soa a meia hora seca e nula. Tudo é tanto, tudo é tão fundo, tudo é tão negro e frio!

Como temo que os que condenam as coisas novas sejam aqueles que não podem dizer senão as muito velhas, e pode ser que muito remendadas!

Viver do próprio a pão e água é a maior penitência: viver do alheio, ainda que seja a pão e água, é grande regalo. Tão saboroso bocado é o alheio!

Filhos são as nossas almas
Desabrochadas em flores;
Filhos, estrelas caídas
No mundo das nossas dores!

Sonho que sou Alguém cá neste mundo… Aquela de saber vasto e profundo, Aos pés de quem a Terra anda curvada!

Já deserdado de todo o afeto, não podia mostrar a minha estima a ninguém, e, contudo, a natureza me fizera sensível!

Feliz daquele que desfruta agradavelmente da sociedade! Mais feliz é quem não faz caso dela e a evita!

A morte definitiva ou a morte transfiguradora? Mas que importa o que está para além? Seja o que for, será melhor que o mundo! Tudo será melhor do que esta vida!

Oh! bendito o que semeia
Livros, livros, à mancheia
E manda o povo pensar…

Alma demais para viver,
Alegria do meu peito.
Ai tanto sonho perdido,
Ai tanto sonho desfeito!

A sua afeição por mim cega-o completamente: a minha alma – pobre dela! – não é nada do que a sua cegueira de amigo pensa e julga. É apenas um pouco da minha charneca selvagem e triste, da minha charneca por quem ninguém pode nada: não há água…

Oh! não tremas! que este olhar, este abraço te digam o que é inefável – abandonar-se sem receio, inebriar-se de uma voluptuosidade que deve ser eterna.

Sou o que sou porque vivo da minha maneira… Você procurando respostas olhando pro espaço, e eu tão ocupado vivendo… Eu não me pergunto, Eu faço!

A palavra, vós roubais-la
Dos lábios da multidão.
Dizeis, senhores, à lava:
Que não rompa do vulcão!