Passagens sobre Felicidade

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A Felicidade é uma Ilusão

Existe apenas um único erro inato, que é o de acreditarmos que vivemos para sermos felizes. Toda a satisfação, ou o que em geral se chama de felicidade, é sempre e apenas negativa na sua essência, nunca positiva. Tudo na vida demonstra que a felicidade terrena é destinada a ser reconhecida como malograda ou como uma ilusão.

A Maior Felicidade

Eu não consigo imaginar uma maior felicidade que aquela que sinto ao estar contigo durante todo o tempo, sem interrupção, infinitamente, mesmo que sinta que aqui neste mundo não existe nenhum lugar sem perturbações para o nosso amor, tanto aqui na aldeia como em qualquer outro sítio; e eu sonho com um túmulo, profundo e estreito, onde podemos apertar-nos um ao outro com os nossos braços como se fossem ganchos, e eu esconderia o meu rosto em ti e tu esconderias o teu rosto em mim, e ninguém jamais nos iria ver nunca mais.

Não te queixes dizendo ‘Estou dedicando tanto amor, mas não sou correspondido’. Não reclames. Não se ama visando retribuição. Ama-se porque o próprio ato de amar é o caminho de Deus. Ama-se porque no próprio fato de amar está a felicidade.

Um único homem sem alegria basta para criar numa casa inteira um mau humor contínuo e para a envolver numa nuvem escura: e é um milagre se este homem não está presente! É preciso muito para que a felicidade seja doença tão contagiosa. De onde é que isso vem?

O amor pode ser uma dupla felicidade – a felicidade dos primeiros tempos, da total entrega, e a segunda felicidade, a felicidade das coisas reais, das formas, dos modos de sentir, da participação consciente de uma pessoa noutra.

Sexo, Poder e Dinheiro

A nossa sociedade gravita em torno de 3 eixos. Muito poucos são os que não se deixam cair em nenhuma das reais tentações do aparente.
O culto destas dimensões imediatas da identidade remete para planos secundários todas as categorias interiores que a estruturam e consubstanciam, dispensando ponderação e reflexão, abrem alas a uma preguiça estranha que se contenta com o superficial. Quase uma animalidade consentida, mas sem sentido.
O sexo, fazendo parte da vida, não é contudo o mais importante. O hábito consome-se com tremenda rapidez, e o corpo é apenas uma ínfima parte do que somos, o albergue temporário de uma interioridade composta por, tantas vezes, tenebrosas podridões, vulgaridades comuns e, por vezes também, belezas indescritíveis. Felizmente, o ser humano é capaz de ver para bem mais longe do que a vista alcança, e ver o outro através do seu corpo.

O poder atrai e corrompe, muito antes de ser atingido. Promete o que há de melhor pela amplificação da liberdade, mas como não dá nunca o discernimento essencial às escolhas que determinam os passos que nos aproximam da felicidade, ilude enquanto afoga quem se julga por ele abraçado.

O dinheiro é o que parece mover com mais eficácia o mundo,

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A Frivolidade dos Nossos Anseios de Felicidade

Quando reflectimos sobre a brevidade e a incerteza da vida, quão desprezíveis parecem todos os nossos anseios de felicidade? E, mesmo que estendêssemos a nossa atenção para além da nossa própria vida, quão frívolos parecem os nossos projectos mais vastos e generosos quando consideramos as mudanças e revoluções incessantes nos assuntos humanos, por meio das quais as leis e a cultura, os livros e os governos são postos de lado apressadamente pelo tempo, como por uma correnteza ligeira, e se perdem no imenso oceano da matéria? Tal reflexão seguramente tende a mortificar todas as nossas paixões.

O Homem Irracional

Cubram-no de todos os bens terrenos, mergulhem-no na felicidade com a cabeça imersa de modo a só umas bolhas rebentarem à superfície; dêem-lhe uma prosperidade económica tal que não tenha mais nada que fazer senão dormir, comer doces e tratar da continuidade ininterrupta da história universal – então ele, o homem, mesmo assim, só por ingratidão, por maldade, far-vos-á uma pulhice qualquer. Arriscará até os doces e desejará propositadamente o mais prejudicial dos absurdos, o mais antieconómico disparate, unicamente para misturar com toda essa sensatez positiva o seu nocivo elemento fantástico. Desejará conservar precisamente os seus sonhos fantásticos, a sua estupidez mais ordinária, unicamente para confirmar a si mesmo (como se fosse assim tão indispensável) que as pessoas continuam a ser pessoas e não teclas de piano em que sejam as próprias leis da natureza a tocar, mas prometendo tocar a tal ponto que se tornará já impossível desejar qualquer coisa para além do calendário.
Mais ainda: mesmo que o homem se tornasse realmente uma tecla de piano, mesmo que tal facto lhe fosse provado por meio das ciências naturais e da matemática, não ganharia juízo, mas faria, de propósito, qualquer coisa contra, apenas por ingratidão; só para continuar na sua!

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A maior felicidade da nossa vida é a convicção de que somos amados – amados por nós mesmos, ou melhor, amados apesar de nós mesmos

A felicidade é uma ilusão da distância. As estrelas estão no vazio e nós vemo-las no céu.

A felicidade é um engano providencial que nos alimenta na alternativa do desejo e do desengano. É uma amiga cruel que nos foge com a esperança, apenas os lábios sentem o travo do absinto que a taça do prazer esconde.

Felicidade foi se embora E a saudade no meu peito ainda mora E é por isso que eu gosto lá de fora Porque sei que a falsidade não vigora