Cada gota de sangue inocente derramado clama vingança contra o príncipe que fez afiar a espada.
Frases sobre Sangue
90 resultadosNão é com sangue que se há de sufocar a razão.
Não é o crítico que conta; não é quem aponta como o homem forte tropeçou, ou quando o fazedor de acções as poderia ter feito melhor. O crédito pertence ao homem que está realmente na arena, cujo rosto está sujo de poeira, suor e sangue; que se esforça corajosamente; que fracassa repetidas vezes, porque não há esforço sem obstáculos, mas que realmente se empenha para realizar as tarefas; que sabe o que é ter grande entusiasmo e grande devoção e que exaure suas forças numa causa digna; que no final descobre o triunfo das grandes realizações e, caso venha a fracassar, ao menos fracassa ousando muito, de forma que seu lugar nunca será junto às almas frias e tímidas que não conhecem nem a vitória nem a derrota.
Não há fórmula mais eficaz para que uma ideia germine que banhá-la em sangue ou fechá-la a sete chaves.
Depois que vivo é que sei que vivi. Na hora o viver me escapa. Sou uma lembrança de mim mesma. Só depois de «morrer» é que vejo que vivi. Eu me escapo de mim mesma. Às vezes eu me apresso em acabar um episódio íntimo de vida, para poder captá-lo em recordações, e para, mais do que ter vivido, viver. Um viver que já foi. Deglutido por mim e fazendo agora parte do meu sangue.
A bravura provém do sangue, a coragem provém do pensamento.
As ligações de amizade são mais fortes que as do sangue da família.
Se as minhas mãos em garra se cravassem sobre um amor em sangue a palpitar… Quantas panteras bárbaras mataram só pelo raro gosto de matar!
A juventude muda de gosto devido ao seu sangue quente; a velhice conserva os seus gostos por hábito.
Tenho que começar por aceitar-me e não sentir o horror punitivo de cada vez que eu caio, pois quando eu caio a raça humana em mim também cai. Cada mudança, cada projecto novo causa espanto: meu coração está espantado. É por isso que toda a minha palavra tem um coração onde circula sangue.
Preferiria ter sangue nas mãos a ter água como Pôncio Pilatos.
Como a gente se perde! A linguagem que o meu sangue entende — é esta. A comida que o meu estômago deseja — é esta. O chão que os meus pés sabem pisar — é este. E, contudo, eu não sou já daqui. Pareço uma destas árvores que se transplantam, que têm má saúde no país novo, mas que morrem se voltam à terra natal.
Purificam-se manchando-se com outro sangue, como se alguém, entrando na lama se lavasse. E louco pareceria, se algum homem o notasse agindo assim. E também a estas estátuas eles dirigem suas preces, como alguém que falasse a casas, de nada sabendo o que são deuses e heróis.
Todas as guerras são civis, porque é sempre homem contra homem, que espalha o seu próprio sangue
Tiveste sede de sangue, e eu de sangue te encho.
Vazias as veias, o nosso sangue se arrefece, indispostos ficamos desde cedo, incapazes de dar e de perdoar. Mas quando enchemos os canais e as calhas de nosso sangue com comida e vinho, fica a alma muito mais maleável do que durante esses jejuns de padre.
Que a extravagância não seja nada de prático é o que se acredita e se divulga. Mas, na verdade, trata-se duma virtude pela qual o homem prático, o autêntico, dará todo o sangue das suas veias.
A ingenuidade faz o sangue circular com mais fluidez do que o cinismo. A ingenuidade desconhece o colesterol. O cinismo é hipertenso.
Não entendo de sonhos. Mas este me parece um profundo desejo de mudança de vida. Não precisa ser feliz sequer. Basta ano novo. E é tão difícil mudar. Às vezes escorre sangue.
Correr, competir, eu levo isso no meu sangue. É parte de mim. É parte da minha vida.