Frases sobre Verso

76 resultados
Frases de verso escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

As quantidades de livros que dormem em mim, bons e maus, de qualquer tipo. Frases, palavras, parágrafos, versos, que, à semelhança de inquilinos inquietos, voltam bruscamente à vida, errando solitariamente ou entoando na minha cabeça conversas brutais que eu sou incapaz de silenciar.

Sonho que um verso meu tem claridade para encher o mundo! E que deleita mesmo aqueles que morrem de saudade! Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!

Hoje declarei em casa de uns amigos que a maior prova de amor que um poeta pode dar a uma mulher é a sua intimidade. Escrever versos diante dela é qualquer coisa como parir com um Cristo à cabeceira da cama.

Saudades e amarguras
Tenho eu todos os dias,
Não podem pois adejar
Em meus versos, alegrias.

Saudades e amarguras
Tenho eu todas as horas,
Quem noites só conheceu,
Não pode cantar auroras.

No dia seguinte, ao passarem os primeiros transeuntes, ele estava morto. E, assim, morreu o pobre e corajoso Antônio da Silva Marramaque, que, aos dezoito anos, no fundo de um armazém da roça, sonhara as glórias de Casemiro de Abreu e acabara contínuo de secretaria, e assassinado, devido à grandeza do seu caráter e à sua coragem moral. Não fez versos ou os fez maus; mas, ao seu jeito, foi um herói e um poeta… Que Deus o recompense!

Tenho pelos meus versos uma ternura especial; tenho feito deles alguma coisa mais que uma distracção ou um fútil motivo de vaidades.

A posteridade é um colegial condenado a decorar cem versos. Chega a aprender dez de cor, balbucia algumas sílabas do resto: os dez, são a glória; o resto, a história literária.

Vou tentar ser bom marido, cumpridor. Mas quero que saibas, enquanto é tempo, que em todas as circunstâncias te troco por um verso.

O destino quis que a gente se achasse, na mesma estrofe e na mesma classe, no mesmo verso e na mesma frase.

Pareceu-me e parece-me que o mais tosco verso de um livre à memória de um herói [Tiradentes] esmaga o mais brilhante poema que se atira aos pés de um rei…

Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz.

Ah, meu Amor! Mas quanta, quanta gente dirá, fechando o livro docemente: – Versos só nossos, só de nós os dois!…

Um versificador não considera ninguém digno de ser juiz dos seus versos; se alguém não faz versos, não sabe nada do assunto; se faz, é seu rival.

Este anoitecer vai ser divino, como deves calcular. Foi sempre a minha hora de tragédia, a hora dos meus nervos dolorosos, dos meus pensamentos doidos; foi sempre, a noitinha, o meu grande calvário onde sobem devagarinho, em passos lentos, todas as minhas dores de muitos anos, todas as mágoas que me têm dado, e é nesta hora que eu rezo o meu verso, não sei de que soneto: “Ergue-se a minha cruz dos desalentos”.