Nunca escolho atrizes que se encontram muito seguras de si. Perante esse tipo de gente, é preciso ter muito cuidado.
Passagens sobre Seguros
351 resultadosComo gerente você é pago para estar desconfortável. Se você está confortável, é um sinal seguro de que você está fazendo as coisas erradas.
O Espírito Coxo
Porque será que um coxo não nos irrita, e um espírito coxo nos irrita? Porque um coxo reconhece que andamos direito, enquanto um espírito coxo diz que somos nós que coxeamos; se assim não fosse, teríamos pena e não raiva. Epicteto pergunta com muito mais força: «Porque é que não nos zangamos se se diz que nos dói a cabeça, e nos zangamos se se diz que raciocinamos mal, ou que escolhemos mal?». 0 que origina isto é o estarmos certos de que não nos dói a cabeça e de que não somos coxos; mas não estamos assim tão seguros de que escolhemos a verdade. De maneira que, não estando certos senão porque o vemos com os nossos olhos, quando outro vê com os seus olhos o contrário, pomo-nos em suspenso e espantamo-nos, e ainda mais quando mil outros se riem da nossa escolha; pois é preciso preferir as nossas luzes às de tantos outros, o que é temerário e difícil. Nunca há esta contradição no que concerne a um coxo.
Daqui a alguns anos você estará mais arrependido pelas coisas que não fez do que pelas que fez. Então solte as amarras. Afaste-se do porto seguro. Agarre o vento em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra.
De todas as coisas seguras,
a mais segura é a dúvida.
[…] Para quem acha os chifres a suprema vergonha, não casar é a única maneira de estar bem seguro.
É mais seguro escrever do que falar; falando improvisamos, para escrever refletimos.
A gente só fica irritado e zangado com uma proposta quando não está muito seguro de poder resisti-la e está intimamente tentado a aceitá-la.
Quem Quiser Ver D’amor Üa Excelência
Quem quiser ver d’Amor üa excelência
onde sua fineza mais se apura,
atente onde me põe minha ventura,
por ter de minha fé experiência.Onde lembranças mata a longa ausência,
em temeroso mar, em guerra dura,
ali a saudade está segura,
quando mor risco corre a paciência.Mas ponha me Fortuna e o duro Fado
em nojo, morte, dano e perdição,
ou em sublime e próspera ventura;Ponha me, enfim, em baixo ou alto estado;
que até na dura morte me acharão
na língua o nome, n’alma a vista pura.
Algures
Armei a boiz, a derradeira porta,
flexível, a favor do vento.
Pousado na noite
descobri o teu rasto.
Uma vida não basta
para termos um rosto
e levá-lo, sem morte,
ao lado encontrado
num embrulho de dedos.Corta o barbante,
e segura no corpo
até que ele morra.
Evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto se expor ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada.
Pedir demasiado é a maneira mais segura de receber ainda menos do que é possível.
A boa educação da juventude é a prenda mais segura da felicidade de um Estado.
Razão do homem: se a não ouvimos, tudo é escuro. Se a ouvimos demais, nada é seguro.
Creio que seriam desejáveis ambas as coisas, mas, como é difícil reuni-las, é mais seguro ser temido do que amado.
Um homem está seguro e tranquilo quando coloca todo o coração no seu trabalho ou outra actividade e faz o seu melhor de acordo consigo próprio; mas o que ele diz ou faz de outra maneira, não lhe dará nenhuma paz.
Comecemos atrevidamente, que é o mais seguro.
Obedecer é muito mais seguro do que mandar.
A Utilidade dos Inimigos
A utilidade dos inimigos é um daqueles temas cruciais em que um compilador de lugares-comuns como Plutarco pôde dar a mão a um arguto preceptor de heróis como Gracian y Morales e a um paradoxista como Nietzsche. Os argumentos são sempre esses – e todos o sbaem.
Os inimigos como os únicos verdadeiros; como aqueles que, conservando os olhos sempre voltados para cima, obrigam à circunspecção e ao caminho rectilíneo; como auxiliares de grandeza, porque obrigam a superar as más vontades e os obstáculos; como estímulos do aperfeiçoamento de si e da vigilância; como antagonistas que impelem para a competição, a fecundidade, a superação contínua. Mas são bem vistos, sobretudo, como prova segura da grandeza e da fortuna.
Quem não tem inimigos é um santo – e às vezes os santos têm inimigos – ou uma nulidade ambulante, o último dos últimos. E alguns, por arrogância, imaginam ter mais inimigos do que na realidade têm ou tentam consegui-los, para obter, pelo menos por esse caminho, a certeza da sua superioridade.
Mas todos os registadores utilitários da utilidade de inimigos esquecem que essas vantagens são pagas por um preço elevado e só constituem vantagens enquanto somos, e não sabemos ser,
Este é o único motivo pelo qual não nos podemos queixar da vida: ela não segura ninguém.