Via de regra, não se empregam nesses compêndios as cores intermediárias, pois os seus autores parecem desconhecer a virtude dos matizes e o truísmo de que a História não pode ser escrita apenas em preto e branco.
Frases sobre Autor
116 resultadosA leitura de bons livros é como ter uma conversa com os homens mais ilustres dos séculos passados, ou seja, os seus autores.
De um autor inglês do saudoso século XIX: O verdadeiro gentleman compra sempre três exemplares de cada livro: um para ler, outro para guardar na estante e o último para dar de presente.
Autor de obras-primas, o homem é incapaz de fazer um pé de couve.
A originalidade de um autor depende menos do seu estilo do que da sua maneira de pensar.
O caderno em branco chama-se tempo. E nós somos autores de todos os capítulos que se desenrolam por fatos vividos, no livro da Eternidade.
Alguns autores tratam a moral como se trata a nova arquitectura, onde se procura, acima de tudo, a comodidade.
Gostaria de saber se o general Pinochet continuaria a ler meus livros se soubesse que o autor foi preso três vezes durante o regime militar brasileiro e teve muitos amigos detidos ou expulsos do Chile.
Todas as leis da natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
Em vez de ouvirem os escritores em busca de respostas sobre o que somos, as pessoas precisam ouvir umas às outras, porque nós, autores, não somos mais do que meros trabalhadores da palavra.
O cinema é mundano. E a santidade é a fuga do mundano. É o desprendimento – o sentimento de liberdade mais profundo – de tudo quanto é mundano, da vida, das atracções. É separar-se de tudo. Por trás do cinema e do autor está a vaidade. Basta isso para destruir tudo. Ele faz isto – gosta de receber prémios, de receber elogios, que compreendam os seus filmes. E isso é mundano – é deste mundo –, a santidade não é deste mundo.
[O Trágico Dilema] Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.
Quando os personagens são vivos, realmente vivos, diante de seu autor, este não faz outra coisa senão segui-los, nas palavras, nos gestos que, precisamente, eles lhe propõem.
A arte de um autor está em rasurar.
O autor de um livro é uma personagem fictícia que o autor real inventa para que seja autor das suas ficções.
A dúvida é autora das insônias mais cruéis.
Pedir autógrafo ao autor lisonjeia sua vaidade sem melhorar a qualidade da obra.
Sinto uma consideração quase nula pelo que, em Portugal, se publica. Desgosta-me a infinidade de romances desonestos, entendendo por desonestidade não a falta de valor intrínseco óbvio (isso existe em toda a parte) mas a rede de lucro rápido através da banalização da vida. Livros reles de autores reles.
Por tudo isso, procurarei expor, e não impor, as respostas que encontrei sobre as reações do Autor da existência. Elas atingem frontalmente as indagações de Voltaire.
O texto bíblico não diz: «Deus pronunciou estes mandamentos», mas «estas palavras». A tradição hebraica chamará sempre ao Decálogo «as Dez palavras». Portanto, porque usa o Autor sagrado, logo aqui, o termo «Dez Palavras», e não «Dez Mandamentos»? Há uma diferença entre uma ordem e uma palavra. A ordem é uma comunicação que não requer diálogo. A palavra, em vez disso, é o meio essencial da relação como diálogo.