O que censuro aos jornais é fazer-nos prestar atenção todos os dias a coisas insignificantes, ao passo que nós lemos três ou quatro vezes na vida os livros em que há coisas essenciais.
Frases sobre Livros
571 resultadosVivermos no mundo sem tomarmos consciência do significado do mundo é como vaguear numa grande biblioteca sem tocar nos livros.
A bíblia não é um livro simplesmente; é um Ser vivo que tem o poder de conquistar os seus adversários
Um homem de leitura deve ser um homem intensamente vivo. O livro deve ser uma bola de luz em sua mão.
Os livros, que nós tomamos como consolação, apenas acrescentam profundidade ao nosso lamento.
Na minha opinião, ser escritor não é apenas escrever livros, é muito mais uma atitude perante a vida, uma exigência e uma intervenção.
Tenho dois livros: um de prosa, outro de versos, na gaveta, onde provavelmente ficarão todo o resto da minha vida, pois a minha incapacidade perante a vida prática é cada vez maior, e a minha triste qualidade de inadaptável é cada vez mais forte.
Há livros de que apenas é preciso provar, outros que têm de se devorar, outros, enfim, mas são poucos, que se tornam indispensáveis, por assim dizer, mastigar e digerir.
Livro, quando te fecho, abro a vida.
Lê em primeiro lugar os bons livros, ou muito provavelmente não terás a oportunidade de os ler.
Um dos principais deveres do homem é cultivar a amizade dos livros.
Toda a invenção é memória. (…) Quem nos arranja os materiais é a memória. As tais coisas de que a gente não fala e aparecem nos livros, de maneiras desviadas.
Apenas se deveriam ler os livros que nos picam e que nos mordem. Se o livro que lemos não nos desperta como um murro no crânio, para quê lê-lo?
A leitura de todos os bons livros é uma conversação com as mais honestas pessoas dos séculos passados.
Um livro de contos é um livro ligeiro de emoções curtas: deve portanto ser leve, portátil, fácil de se levar na algibeira para debaixo de uma árvore, e confortável para se ter à cabeceira da cama. Não pode ter o formato dum relatório, que, sendo destinado em definitivo a embrulhar objectos, deve ter de antemão o tamanho cómodo do papel de embrulho; nem pode ter o volume dum calhamaço de erudição histórica, impresso com o fim de ornamentar uma biblioteca.
As obras de arte devem falar «por si mesmas», explicar-se «por si mesmas», sem terem necessidade de pôr ao lado um cicerone. Acompanhar um livro de versos de crítica «já feita» é querer impor um guia à emoção do leitor. O leitor detesta isso.
Escrevo com dificuldade, sou muito lento, o que parece paradoxal em relação ao número de livros que já publiquei. Mas, se não escrevo, é como se me vestisse sem tomar banho. Um grande desconforto interior.
O verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nós mesmos: minhas primeiras pátrias foram os livros. Em menor escala, as escolas.
Cada um tem o seu passado fechado em si, tal como um livro que se conhece de cor, livro de que os amigos apenas levam o título.
Bendito aquele que semeia livros e faz o povo pensar.