Frases sobre Eternidade

109 resultados
Frases de eternidade escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

De vez em quando a eternidade sai do teu interior e a contingência substitui-a com o seu pânico. São os amigos e conhecidos que vão desaparecendo e deixam um vazio irrespirável. Não é a sua ‘falta’ que falta, é o desmentido de que tu não morres.

O importante é não parar de questionar. A curiosidade tem sua própria razão de existência. Não se pode deixar de ficar admirado quando contempla os mistérios da eternidade, da vida, da maravilhosa estrutura da realidade. Basta que se busque compreender um pouco desse mistério a cada dia. Nunca perca a curiosidade… Não pare de se maravilhar.

O corpo do rio agita-se lentamente. Todo o seu corpo é de água. O rio é sempre jovem. Podem passar séculos. Pode passar toda a eternidade. O rio é sempre jovem.

O amor à vida é quase o contrário do amor a uma vida longa. Todo o amor incide sobre o instante ou sobre a eternidade e não sobre o tempo no qual a vida perdura.

Não te deixe abater, ante as alterações do equipamento físico. Busquemos a Eternidade. Moléstias não atingem a alma, quando não se filiam aos remorsos da consciência.

É esta a minha relação com as palavras. Ao mesmo tempo que as liberto para o mundo, libertam-me do mundo onde não quero estar e levam-me ao céu onde o mundo nada é quando comparado à sensação de eternidade que sinto quando as escrevo.

Vivemos exclusivamente no presente, pois sempre e eternamente é o dia de hoje, e o dia de amanhã será um hoje, a eternidade é o estado das coisas nesse momento.

O amor é uma fonte inesgotável de reflexão, profunda como a eternidade, alta como o céu, vasta como o universo.

A memória como uma maldição. Caímos na eternidade e a memória é um peso, continua a prender-nos em qualquer ponto para onde nunca poderemos voltar.

Ver um mundo em um grão de areia
e um céu numa flor selvagem
é ter o infinito na palma da mão
e a eternidade em uma hora.

Temos tanta pressa de fazer algo, escrever, amontoar bens e deixar ouvir a nossa voz no silêncio enganador da eternidade que esquecemos a única coisa em relação à qual as outras não são mais do que meras partes: viver.

Faltam-nos hoje não apenas mestres da vida interior, mas simplesmente da vida, de uma vida total, de uma existência digna de ser vivida. Faltam cartógrafos e testemunhas do coração humano, dos seus infindos e árduos caminhos, mas também dos nossos quotidianos, onde tudo não é e é extraordinariamente simples. Falta-nos uma nova gramática que concilie no concreto os termos que a nossa cultura tem por inconciliáveis: razão e sensibilidade, eficácia e afetos, individualidade e compromisso social, gestão e compaixão, espiritualidade e sentidos, eternidade e instante. Será que do instante dos sentidos podemos fazer uma mística? Não tenhamos dúvidas: o que está dito permanece ainda por dizer.

O caderno em branco chama-se tempo. E nós somos autores de todos os capítulos que se desenrolam por fatos vividos, no livro da Eternidade.