Éramos proibidos mas amámo-nos à maneira de Deus, até que a morte nos separasse, claro está, o problema é que havia várias mortes para experimentar e é por isso que ainda aqui estamos, quantas vezes é possível amar-te pela primeira vez?
Frases sobre Morte
712 resultadosCantar, dizem, é um afastamento da morte. A voz suspende o passo da morte e, em volta, tudo se torna pegada da vida.
Não concordo com o que dizes, mas defendo até a morte o direito de o dizeres.
Do viver que é uma corrida para a morte.
É bem singular que os moços sejam pródigos podendo esperar uma vida longa, e que os velhos sejam avarentos estando ameaçados de uma morte próxima ou iminente.
A morte seria uma coisa mais aterradora, se pudéssemos ter uma concepção da sua duração.
O homem não se entrega aos anjos, nem se rende inteiramente à morte, senão pela fraqueza de sua débil vontade.
Faze com que ele sinta que amar não é morrer, que a entrega de si mesmo não significa a morte.
Perder a razão é uma coisa terrível. Antes morrer. A um morto consideramos com respeito, rezamos por ele. A morte fá-lo igual a todos. Enquanto um homem privado da sua razão deixou de ser homem.
Temam menos a morte e mais a vida insuficiente.
O silêncio não existe; viver é mantermo-nos no centro de um fluxo que só a morte interromperá.
Os cobardes morrem várias vezes antes da sua morte;
O homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.
A morte usa-me incessantemente.
Leio romances desde que perceba que não estão a responder. Alguns são extraordinárias máquinas interrogativas: “Ulisses”, “Filhos e Amantes”, “O Doutor Fausto”, “O Processo”, “A Morte de Virgílio”,”O Som e a Fúria”,”Debaixo do Vulcão”, “A Obra ao Negro”, “Lolita”…
Eu não tenho medo de morte, eu apenas não quero estar lá quando acontecer.
A suprema condenação não é a morte, símbolo e princípio da errância infinita, mas a sua impossibilidade.
Um homem passa por tudo: coisas boas e coisas más, casamentos e divórcios, nascimentos e mortes – e não consegue, no fim, construir um olhar suficientemente irónico que o livre do azedume? Ou é estúpido ou a vida foi-lhe especialmente ingrata – e, como três quartos dos velhos maus que conheço são pelo menos de classe média, portanto fundamentalmente ricos, eu começava a confiar mais na primeira hipótese.
O amor-próprio é um animal curioso, que consegue dormir sob os golpes mais cruéis, mas que acorda, ferido de morte perante uma simples beliscadura.
O que separa a alma do corpo não é a morte, é a vida.
Prudencio Aguilar vinha duas vezes por dia conversar com ele. Falavam de galos. Prometiam fazer uma criação de animais magníficos, não tanto para desfrutar umas vitórias que no momento já não lhes fariam falta, mas para ter alguma coisa com que se distrair nos tediosos domingos da morte