Frases sobre PĂ©s

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Frases de pés escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

O medo da loucura. Ver a loucura em todas as emoçÔes que se esforçam sempre para a frente e que nos fazem esquecer de tudo o resto. Que é, então, a não loucura? A não loucura é ficar parado, de pé, como um mendigo à soleira da porta, ficar ao lado da entrada, apodrecer e cair.

Sentimento que desperte o desprezo insultador para com o prĂłximo, se algum hĂĄ, Ă© a humildade. Nasce o desprezo da comparação que o homem faz entre si e os outros, e da preferĂȘncia que a si prĂłprio se dĂĄ. Tal sentimento nunca tomaria pĂ© em coração que se visse nas suas fragilidades, e reconhecesse que de Deus lhe provĂ©m todo o mĂ©rito.

Não nos sustentamos na virtude pela nossa própria força, mas pelo contrapeso de dois vícios opostos, como ficamos de pé em dois ventos contrårios; tirai um desses vícios e cairemos no outro.

Quem, em nome da liberdade, renuncia a ser aquilo que devia ser, jĂĄ se matou em vida: Ă© um suicida de pĂ©. A sua existĂȘncia consistirĂĄ numa perpĂ©tua fuga da Ășnica realidade que era possĂ­vel.

Os velhos amigos são os melhores. O rei Jaime sempre quis os seus velhos sapatos; eram mais cómodos nos seus pés.

Esse método estóico de bastar às nossas necessidades suprimindo os nossos desejos equivale a cortarmos os pés para jå não precisarmos de calçado.

Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão.

No fundo, o amor tem pouco a ver com a presença, com a convivĂȘncia, com o tempo e as experiĂȘncias por que se passa. Quantas vezes acontece amar alguĂ©m sem suportar estar ao pĂ© dela? NĂŁo Ă© sĂł na famĂ­lia.

Como a gente se perde! A linguagem que o meu sangue entende — Ă© esta. A comida que o meu estĂŽmago deseja — Ă© esta. O chĂŁo que os meus pĂ©s sabem pisar — Ă© este. E, contudo, eu nĂŁo sou jĂĄ daqui. Pareço uma destas ĂĄrvores que se transplantam, que tĂȘm mĂĄ saĂșde no paĂ­s novo, mas que morrem se voltam Ă  terra natal.

Os cĂŁes sĂŁo o nosso elo com o paraĂ­so. Eles nĂŁo conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cĂŁo ao pĂ© de uma colina numa linda tarde, Ă© voltar ao Éden onde ficar sem fazer nada nĂŁo era tĂ©dio, era paz.

Nenhum homem alguma vez atingiu sucesso valioso quem não tenha, uma vez ou outra, se encontrado com pelo menos um pé balançado bem em cima da beira do fracasso.

Um homem caminhava a pĂ©, ofegante, carregando um fardo pesado. Nisso, um carroceiro passou e, penalizado, ofereceu-lhe carona. Contente, o homem subiu na carroça, mas continuou com o fardo nas costas. EntĂŁo o carroceiro disse: ‘Pode descarregar o fardo, pois nĂŁo vou cobrar o carreto’. E o homem: ‘JĂĄ Ă© um grande favor o senhor me transportar; por isso, eu mesmo levo este fardo’. Esta Ă© uma anedota irlandesa. Deus do mundo da Imagem Verdadeira Ă© o todo de tudo e transporta-nos com fardo e tudo. Logo, nĂŁo hĂĄ necessidade de carregarmos nosso fardo, estando na ‘carroça de Deus’.

Muito tempo hå que a mentira se tem posto em pés de verdade, ficando a verdade sem pés e com dobradas forças a mentira.

Se vocĂȘ tem cĂ©rebro e sapatos nos pĂ©s, e o caminho nĂŁo for agradĂĄvel, vĂĄ por outro que julgar melhor.