Frases sobre Televisão

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Frases de televisão escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

[Problemas da sociedade contemporânea] A televisão, que mostra sobretudo pornografia, ou violência, tiros, “mata e esfola”. As mulheres trabalham e não estão ao lado dos filhos que ficam, sozinhos, a ver televisão. Hoje em dia há uma perda enorme de valores.

A função da juventude depende do lugar em que residem. Por exemplo: para que servem os rapazes e as moças da América? Resposta: para consumirem maciçamente. E os corolários desse tipo de consumo são: comunicações em massa, publicidade em massa. Narcóticos em massa (sob a forma de televisão, tranquilizantes, pensamentos positivos e cigarro). Agora que a Europa também ingressou na produção em massa, para que servirão os seus rapazes e moças? Para consumirem maciçamente, exatamente como a juventude da América. […] O destino da mocidade deve ser apenas se desenvolver harmoniosamente e se transformar em adultos plenamente realizados.

A informação banaliza os acontecimentos. Dou um exemplo: a primeira vez que se viram na televisão imagens de uma criança negra cheia de fome e com moscas a rodeá-la foi um momento marcante, só que agora já ninguém lhes liga devido à vulgarização. Alguém no outro dia proibia a divulgação de imagens dessas crianças negras com moscas à volta porque a sua repetição era perigosa. As pessoas habituam-se.

Acho que a televisão é muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o aparelho, vou para a outra sala e leio um livro.

As canções e os poemas ignoram tanto acerca do amor. Como se explica, por exemplo, que não falem dos serões a ver televisão no sofá? Não há explicação. O amor também é estar no sofá, tapados pela mesma manta, a ver séries más ou filmes maus. Talvez chova lá fora, talvez faça frio, não importa. O sofá é quentinho e fica mesmo à frente de um aparelho onde passam as séries e os filmes mais parvos que já se fizeram. Daqui a pouco começam as televendas, também servem.

Antes de ser baleado, sempre suspeitei de estar vendo televisão, em vez de estar vivendo a vida. As pessoas às vezes dizem que a maneira como as coisas acontecem em filmes é irreal, mas na verdade é o modo como as coisas acontecem na vida que é irreal.

Acho a televisão muito educativa. Toda as vezes que alguém liga o aparelho, vou para outra sala e leio um livro.

O ser humano ainda não tinha aprendido a amar o próximo e já tinha inventado a televisão que ensina a desprezar o distante.

Não entendo. Nossa televisão, com excepções, é pobre, além de superlotada de anúncios. Mas Chacrinha foi demais. Simplesmente não entendi o fenómeno. E fiquei triste, decepcionada: eu quereria um povo mais exigente.

Se há algo inquietante para o estômago, é assistir a atores na televisão falando sobre suas vidas pessoais.

A televisão é muito educativa. Toda vez que alguém liga uma, entro num quarto para ler um livro.

Eu vejo as notícias na televisão mas nos jornais leio principalmente a Opinião. Quanto aos enganos que se encontram na imprensa, percebo que resultam da obrigação de encher muitas páginas. Até porque reparo que mesmo os jornais muito importantes se enganam.

Acho televisão traiu o significado do discurso democrático, acrescentando caos visual para a confusão de vozes. Qual é o papel do silêncio em todo esse barulho?

Nossos antepassados viviam do lado de fora. Eles estavam tão familiarizados com o céu noturno quanto a maioria de nós com os nossos programas de televisão favoritos.

O romance já não tem que continuar a contar histórias, as histórias do nosso tempo as contam o cinema e a televisão. Sendo assim, ao romance e ao romancista não resta mais que regressar às três ou quatro grandes questões humanas, talvez só duas, vida e morte, tentar saber, já nem sequer «donde vimos e para onde vamos», mas simplesmente «quem somos».