Frases sobre Verso

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Frases de verso escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

O verdadeiro poeta é aquele que encontra a ideia enquanto forja o verso.

Dizes tu que os livros te não consolam!? Que te irritam!? Que blasfémia, minha Júlia! Pois há lá melhores amigos!? Os livros, mas livros destes em que a alma dos bons anda sangrando por todas as suas páginas; livros que eu beijo de joelhos, como se enternecidamente beijasse as mãos benditas dos que os escreveram! Lê os versos de António Nobre, o meu santo poeta da Saudade. Lê o «Fel» de José Douro, o malogrado poeta esquecido e desprezado. Lê «Doida de Amor» de Antero de Figueiredo, e depois diz-me se eles te irritam!…

Fui dormir umas vezes tão feliz, que, se soubesse minha força, levitava. Em outras, tanta foi a tristeza que fiz versos

A poesia consiste em adivinhar o que está por detrás das calças do verso, deixar o leitor perceber o que está lá, o que porventura estará escrito na textura do poema.

Havia uma guerra por todo o mundo
e todo o mundo
era dor.
E no entanto eu sussurrei em ouvidos preciosos
versos de amor.
Fez-me sentir envergonhado.
Mas não, na realidade não.

Quase sempre os escritores descrevem ações brilhantes com versos lamentáveis.

O Verso O verso é um doido cantando sozinho. Seu assunto é o caminho. E nada mais! O caminho que ele próprio inventa..

As quantidades de livros que dormem em mim, bons e maus, de qualquer tipo. Frases, palavras, parágrafos, versos, que, à semelhança de inquilinos inquietos, voltam bruscamente à vida, errando solitariamente ou entoando na minha cabeça conversas brutais que eu sou incapaz de silenciar.

Sonho que um verso meu tem claridade para encher o mundo! E que deleita mesmo aqueles que morrem de saudade! Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!

Hoje declarei em casa de uns amigos que a maior prova de amor que um poeta pode dar a uma mulher é a sua intimidade. Escrever versos diante dela é qualquer coisa como parir com um Cristo à cabeceira da cama.

Saudades e amarguras
Tenho eu todos os dias,
Não podem pois adejar
Em meus versos, alegrias.

Saudades e amarguras
Tenho eu todas as horas,
Quem noites só conheceu,
Não pode cantar auroras.

No dia seguinte, ao passarem os primeiros transeuntes, ele estava morto. E, assim, morreu o pobre e corajoso Antônio da Silva Marramaque, que, aos dezoito anos, no fundo de um armazém da roça, sonhara as glórias de Casemiro de Abreu e acabara contínuo de secretaria, e assassinado, devido à grandeza do seu caráter e à sua coragem moral. Não fez versos ou os fez maus; mas, ao seu jeito, foi um herói e um poeta… Que Deus o recompense!

Tenho pelos meus versos uma ternura especial; tenho feito deles alguma coisa mais que uma distracção ou um fútil motivo de vaidades.