Passagens sobre Relação

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Caim diz que não sabe o que aconteceu ao seu irmão, diz que não é seu guardião. Não se sente responsável pela sua vida, pela sua sorte. Não se sente implicado. É indiferente em relação ao seu irmão. Deus, pelo contrário, não é indiferente: o sangue de Abel tem grande valor a Seus olhos e pede a Caim que preste contas dele.

As leis, no sentido mais amplo, são as relações necessárias que derivam da natureza das coisas.

O crente aprende a ver-se a si mesmo a partir da fé que professa. A figura de Cristo é o espelho em que descobre realizada a sua própria imagem. E dado que Cristo abraça em Si mesmo todos os crentes que formam o Seu corpo, o cristão compreende-se a si mesmo neste corpo, em relação primordial com Cristo e os irmãos de fé.

A Religião e o Jornalismo São as Únicas Forças Verdadeiras

Todas as artes são uma futilidade perante a literatura. As artes que se dirigem à visualidade, além de serem únicos os seus produtos, e perecíveis, podendo portanto, de um momento para o outro, deixar de existir, não existem senão para criar ambiente agradável, para distrair ou entreter — exactamente como as artes de representar, de cantar, de dançar, que todos reconhecem como sendo inferiores em relação às outras. A própria música não existe senão enquanto executada, participando portanto da futilidade das artes de representação. Tem a vantagem de durar, em partituras; mas essa não é como a dos livros, ou coisas escritas, cuja valia está em que são partituras acessíveis a todos os que sabem ler, existindo ali para a interpretação imediata de quem lê, e não para a interpretação do executante, transmitida depois ao ouvinte.
As literaturas, porém, são escritas em línguas diferentes, e, como não há possibilidades de haver uma língua universal, nem, se vier a havê-la, será o grego antigo, onde tantas obras de arte se escreveram, ou o latim, ou o inglês ou outra qualquer, e se for uma delas não será as outras, segue que a literatura, sendo escrita para a posteridade, não a atinge senão,

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A evangelização faz-se de joelhos. Sede sempre homens e mulheres de oração. Sem a relação constante com Deus, a missão torna-se profissão.

Há uma relação muito estreita entre o dom da piedade e a mansidão. O dom da piedade que nos dá o Espírito Santo faz-nos mansos, faz-nos tranquilos, pacientes, em paz com Deus, ao serviço dos outros com mansidão.

Quando se fala de ciência, o pensamento vai imediatamente para a capacidade do homem de conhecer sempre melhor a realidade que o circunda e de descobrir as leis da natureza e do Universo. A ciência que vem do Espírito, porém, não se limita ao conhecimento humano; é um dom especial, que nos leva a discernir, através da Criação, a grandeza e o amor de Deus e a sua relação profunda com todas as criaturas.

O mistério da relação entre Deus e o homem não procura publicidade, porque ela não o tornaria verdadeiro. Requer antes os modos do silêncio. Cabe depois a cada um de nós descobrir, justamente no silêncio, as características do mistério de Deus na nossa vida pessoal.

É Deus que chama; mas é importante ter uma relação quotidiana com Ele, escutá-Lo em silêncio no íntimo de nós mesmos.

A vida cristã é o caminho humilde de uma consciência que nunca é rígida, mas está sempre em relação com Deus, que sabe arrepender-se e, na sua pobreza, confiar-se a Ele, sem nunca presumir de bastar-se a si mesma. Assim se superam as edições revistas e atualizadas daquele mal antigo, denunciado por Jesus na parábola: a hipocrisia, a duplicidade de vida, o clericalismo que se faz acompanhar de legalismo, o afastamento do povo.

O perdão e a misericórdia não têm muito espaço no mundo que vimos construindo, na vida de todos os dias, nas relações entre pessoas, entre famílias, entre comunidades e povos diferentes. O Cristo da Cruz mostra-nos o cume humano do perdão: «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem» (Lucas 23:34).

«Eu sou o Senhor teu Deus.» Há um possessivo; há uma relação: pertence-se-Lhe. Deus não é um estranho: é o teu Deus. Isto ilumina todo o Decálogo e desvela também o segredo de agir cristão, porque é a mesma atitude de Jesus, que diz: «Tal como o Pai me amou, também eu vos amei» (João 15:9).

Se é necessária uma salutar atenção à salvaguarda da Criação, da pureza do ar, da água e dos alimentos, tanto mais devemos salvaguardar a pureza daquilo que temos de mais precioso: os nossos corações e as nossas relações. Esta «ecologia humana» ajudar-nos-á a respirar o ar puro que provém das coisas belas, do amor, da santidade.

No mundo de Deus, cada qual sente-se responsável pelo outro, pelo bem do outro. Um mundo de harmonia e de paz, em nós mesmos, nas relações com os outros, nas famílias, na cidade, entre as nações.

A Moral não é um Assunto Divino

Dificilmente se encontrará um espírito científico, profundamente mergulhado na ciência, que não se caracterize por uma religiosidade invulgar. Essa religiosidade distingue-se, no entanto, da religiosidade do homem simples. Para este, Deus é um ser cuja solicitude se espera, cujo castigo se teme — um sentimento sublimado, como o que existe nas relações entre filho e pai — um ser, com o qual se mantém uma certa familiaridade, mesmo respeitosa que seja.
O investigador, contudo, está imbuído do sentimento da causalidade de tudo o que acontece. O futuro não é, para ele, menos necessário e determinado que o passado. A moral não é um assunto divino mas sim puramente humano. A sua religiosidade reside no êxtase perante a harmonia das leis que regem a natureza, na qual se manifesta uma razão tão superior que em comparação com ela todas as ideias criadoras do homem e as suas disposições, são apenas um lampejo insignificante. Este sentimento é o princípio condutor (Leitmotiv) da sua vida e dos seus esforços, adentro dos limites em que o homem pode elevar-se acima da escravidão imposta pelos seus desejos egoístas. E tal sentimento é, sem dúvida, muito próximo do que, através todos os tempos, animou os espíritos criadores no domínio da religião.

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Que relação tenho com o meu anjo da guarda? Ouço-o? Digo-lhe «bom dia» de manhã? Pergunto-lhe: «Guardaste-me durante o sonho?» Falo com ele? Peço-lhe conselho? Está a meu lado?

No coração humano, os prazeres não mantém entre si as relações que os desgostos aí conservam; as novas alegrias não fazem renascer as antigas, mas as dores recentes reverdecem as outras.