Frases sobre Fundo

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Frases de fundo escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

No homem cuja infância conheceu carinhos, há sempre um fundo de memória que pode ser despertado para a ternura.

A tua beleza submerge-me, submerge o mais fundo de mim. E quando a tua beleza me queima, dissolvo-me como nunca, perante um homem, me dissolvera. De entre os homens eu era a diferente, era eu própria, mas em ti vejo a parte de mim que és tu. Sinto-te em mim. Sinto a minha própria voz tornar-se mais grave como se te tivesse bebido, como se cada parcela da nossa semelhança estivesse soldada pelo fogo e a fissura não fosse detectável.

Só há um problema filosófico verdadeiramente sério: o suicídio. Julgar se a vida merece ou não ser vivida é responder uma questão fundamental da filosofia. O resto, se o mundo tem três dimensões, se o espírito tem nove ou doze categorias, vem depois. Trata-se de jogos; é preciso primeiro responder. E se é verdade, como quer Nietzsche, que um filósofo, para ser estimado, deve pregar com o seu exemplo, percebe-se a importância dessa reposta, porque ela vai anteceder o gesto definitivo. São evidências sensíveis ao coração, mas é preciso ir mais fundo até torná-las claras para o espírito. Se eu me pergunto por que julgo que tal questão é mais premente que tal outra, respondo que é pelas ações a que ela se compromete. Nunca vi ninguém morrer por causa do argumento ontológico. Galileu, que sustentava uma verdade científica importante, abjurou dela com a maior tranqüilidade assim que viu sua vida em perigo. Em certo sentido, fez bem. Essa verdade não valia o risco da fogueira. Qual deles, a Terra ou o Sol gira em redor do outro, é-nos profundamente indiferente.

Não há dúvida, o cão é fiel. E por isso devemos tomá-lo como exemplo? No fundo, é fiel ao homem, não ao cão.

O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.

Precisamos de descobrir o prazer nos pequenos estímulos do ambiente que nos cerca. Tudo parece comum aos nossos olhos, embora tudo seja um mistério. Pensa que conhece as pessoas com quem trabalha e convive, mas não conhece nem a sala de visitas da sua personalidade. A vida parece uma insolúvel rotina, mas no fundo tudo é bastante novo. Até a lembrança do passado nunca é a mesma. Ao resgatar o passado acrescentamos cores e sabores do presente.

Convence as paredes do quarto e dorme tranquilo, sabendo no fundo do peito que não era nada daquilo.

São irrisórias as lutas travadas pela humanidade. E, por isso, que caminhamos, cada vez mais, para o fundo do poço.

A idéia mais natural para o homem, a que lhe surge ingenuamente, como no fundo da sua natureza, é a idéia da sua inocência. Sob esse aspecto, somos todos como aquele francesinho que, em Buchenwald, teimava em querer apresentar um reclamação ao escrivão, prisoneiro como ele, que registrava sua chegada. Uma reclamação? O escrivão e os seus colegas riam: ‘Inútil, meu velho. Aqui, não se reclama.’ ‘Mas, veja bem, meu senhor’, dizia o francesinho, ‘o meu caso é excepcional. Sou inocente!

O amor não mata a morte, a morte não mata o amor. No fundo, entendem-se muito bem. Cada um deles explica o outro.

No fundo, o problema não é um Deus que não existe, mas a religião que o proclama. Denuncio as religiões, todas as religiões, por nocivas à Humanidade. São palavras duras, mas há que dizê-las.

Bem lá no fundo você sabe que só existe uma única mágica, um único poder, uma única salvação, e que ela se chama amor.

No fundo, agradece-se que não haja grandes governantes; eles trazem a ordem, portanto a proibição de escolha a uma consciência em estado de profunda reprovação. Um governante iluminado causa mais males do que duzentos que estejam pouco empenhados na felicidade humana.