É terrível uma pessoa sentir-se o centro do Mundo, mesmo para si própria. Dá um alívio bestial – a gente vê isso nas análises – quando um gajo descobre que deixa de ser o centro do Mundo e que as outras pessoas são iguais a ela, que ela deixa de ser realmente o centro, o sol, a coisa mais importante.
Frases sobre Gente
602 resultadosO drama da Igreja e do mundo de hoje é que pouca gente, dentro dela e dele, vai menos por uma metafísica da Providência do que por uma física, uma física muito pragmática, da Previdência.
O eterno espanto que haverá com a lua que sempre que a gente a olha é com o súbito espanto da primeira vez?
O mata-borrão absorve tudo e no fim da vida acaba confundindo as coisas por que passou… O mata borrão parece gente!
Há muita gente que procura apadrinhar com a opinião pública as suas opiniões e disparates pessoais.
Nada pode ter mais valor do que fazermos sem testemunhas aquilo que seríamos capazes de fazer diante de toda a gente.
A gente não se liberta de um hábito atirando-o pela janela: é preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau.
Vem, me dê a mão; A gente agora já não tinha medo; No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido.
Qual o caminho da gente? Nem para frente nem para trás: só para cima. Ou parar curto quieto. Feito os bichos fazem. Viver… o senhor já sabe: viver é etcétera…
Não há nada como regressar a um lugar que está igual para descobrir o quanto a gente mudou.
Não é pela cara que se topam os portugueses. É pela expressão. Os portugueses têm sempre cara de caso. É gente aflita. É um povo que exterioriza o que lhe vai nas entranhas, como um daqueles modelos médicos com pele de plástico transparente. Os portugueses têm cara de preocupados.
E continuo. Apesar da saudade. Apesar de me sentir pela metade. Continuo porque é o que resta. Aprendi que se a gente não levar a vida, ela nos leva de qualquer jeito.
Às vezes, por amor à humanidade, abraça-se um ser qualquer (porque não se pode abraçar toda a gente): mas é precisamente isto que não se deve revelar ao tal ser qualquer…
A gente não sabe o que é sede até beber pela primeira vez.
A gente só morre uma vez. Mas é para sempre.
Talvez a gente se apaixone e se separe sobretudo conforme o ritmo do antigo e inesgotável conflito interno entre nossas aspirações de navegador solitário e nossa nostalgia de uma fusão na qual, enfim, poderíamos descansar de vez.
Estou sempre a dizer a toda a gente que não chego ao ano 2000.
Toda a gente tem de morrer, mas eu sempre acreditei que seria feita uma excepção no meu caso. E agora?
Quando a gente está triste demais, gosta do pôr do sol…
É obrigatório dizê-lo: pouca gente tem ouvidos puros. Ou mãos limpas. Ler um poema é poder fazê-lo, refazê-lo: eis o espelho, o mágico objecto do reconhecimento, o objecto activo de criação do rosto. O eco visual se quanto a rostos fosse apenas tê-los fora e ver.