Frases sobre Gente

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Frases de gente escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

É terrível uma pessoa sentir-se o centro do Mundo, mesmo para si própria. Dá um alívio bestial – a gente vê isso nas análises – quando um gajo descobre que deixa de ser o centro do Mundo e que as outras pessoas são iguais a ela, que ela deixa de ser realmente o centro, o sol, a coisa mais importante.

O drama da Igreja e do mundo de hoje é que pouca gente, dentro dela e dele, vai menos por uma metafísica da Providência do que por uma física, uma física muito pragmática, da Previdência.

O eterno espanto que haverá com a lua que sempre que a gente a olha é com o súbito espanto da primeira vez?

O mata-borrão absorve tudo e no fim da vida acaba confundindo as coisas por que passou… O mata borrão parece gente!

A gente não se liberta de um hábito atirando-o pela janela: é preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau.

Vem, me dê a mão; A gente agora já não tinha medo; No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido.

Qual o caminho da gente? Nem para frente nem para trás: só para cima. Ou parar curto quieto. Feito os bichos fazem. Viver… o senhor já sabe: viver é etcétera…

Não é pela cara que se topam os portugueses. É pela expressão. Os portugueses têm sempre cara de caso. É gente aflita. É um povo que exterioriza o que lhe vai nas entranhas, como um daqueles modelos médicos com pele de plástico transparente. Os portugueses têm cara de preocupados.

E continuo. Apesar da saudade. Apesar de me sentir pela metade. Continuo porque é o que resta. Aprendi que se a gente não levar a vida, ela nos leva de qualquer jeito.

Às vezes, por amor à humanidade, abraça-se um ser qualquer (porque não se pode abraçar toda a gente): mas é precisamente isto que não se deve revelar ao tal ser qualquer…

Talvez a gente se apaixone e se separe sobretudo conforme o ritmo do antigo e inesgotável conflito interno entre nossas aspirações de navegador solitário e nossa nostalgia de uma fusão na qual, enfim, poderíamos descansar de vez.

É obrigatório dizê-lo: pouca gente tem ouvidos puros. Ou mãos limpas. Ler um poema é poder fazê-lo, refazê-lo: eis o espelho, o mágico objecto do reconhecimento, o objecto activo de criação do rosto. O eco visual se quanto a rostos fosse apenas tê-los fora e ver.