Frases sobre Leitores

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Frases de leitores escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

A mente procura sempre negar o Agora e escapar-lhe. Por outras palavras, quanto mais o leitor se identificar com a sua mente, mais sofre. Ou vamos antes dizê-lo desta forma: quanto mais for capaz de dignificar e aceitar o Agora, mais livre está da dor, do sofrimento… e livre da mente egocêntrica.

Escrever para jornal não é tão impossível: é leve, tem que ser leve, e até mesmo superficial: o leitor, em relação a jornal, não tem nem vontade nem tempo de se aprofundar. Mas escrever o que se tornará depois um livro exige às vezes mais força do que aparentemente se tem.

Sou um ‘escrivinhador’, fumador de charutos, bebedor de vinho, leitor da Bíblia.

O meu leitor não é o que me lê. É o que me relê (caso exista). Um autor lido unicamente uma vez não tem leitores, por mais retumbante que seja o seu sucesso.

Cuidado com qualquer tipo de posicionamento defensivo no seu interior. Que está a defender? Uma identidade ilusória, uma imagem dentro da sua mente, uma entidade fictícia. Ao tornar este padrão consciente, ao ser testemunha dele, o leitor deixa de se identificar com ele. À luz do seu consciente, o padrão inconsciente depressa se anula. Este é o fim para todas as discussões e jogos de poder, que tão corrosivos são para os relacionamentos. O poder sobre os outros é fraqueza disfarçada de força. O verdadeiro poder está no interior.

Um livro mau é quando a pessoa esconde a incapacidade de fazer uma história atrás de elucubrações filosofantes. Se um escritor não agarra o leitor pelas tripas logo nas primeiras páginas, está feito ao bife.

Os romancistas, pela descrição demasiado exacta das suas personagens, atrapalham a imaginação em vez de a servir; deveriam deixar que cada leitor figurasse cada uma delas como lhe aprouvesse.

No combate entre um texto apaixonante e seu leitor, o romance ganha sempre por pontos, enquanto o conto deve ganhar por nocaute.

Os leitores extraem dos livros, consoante o seu carácter, a exemplo da abelha ou da aranha que, do suco das flores retiram, uma o mel, a outra o veneno.