Frases sobre Memórias

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Frases de memórias escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Antes da «Memória de Elefante» escrevi muitos livros, tive foi o bom senso de os deixar na gaveta. É um livro de principiante. O primeiro de que não me envergonho é a «Explicação dos Pássaros».

O passado é totalmente imaterial, e perdido. Não existe mais, mesmo sendo indestrutível. O que existe é uma reconstrução constante de uma memória efêmera.

«Era estrangeiro e haveis-me acolhido, estava nu e vestiste-me» (Mateus 25:35:36). A crise económica, os conflitos armados e as alterações climáticas impelem muitas pessoas a emigrar. As migrações não são um fenómeno novo, pertencem à história da humanidade. É a falta de memória histórica pensar que são apenas próprias dos nossos tempos.

A memória dos nossos antepassados leva-nos à imitação da fé. Às vezes, é verdade, a velhice tem o seu lado desagradável pelas doenças que comporta. Mas a sabedoria que têm os nossos avós é a herança que nós devemos receber. Um povo que não toma conta dos avós, que não respeita os avós, não tem futuro, porque perdeu a memória.

É entre memória e esperança que podemos encontrar Jesus. Não devemos ser cristãos desmemoriados; devemos recordar-nos dos primeiros encontros com o Senhor, de quem nos transmitiu a fé – a começar pelos pais e avós – e a lei de Deus.

A grande mentira que contamos a nós próprios, parece-me, é a memória. Mimamos lembranças como bebés, estragamo-las com mimos.

Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos. Sem memória não existimos, sem responsabilidade talvez não mereçamos existir.

Não te queixes tanto das falhas de memória. Porque se soubesses tudo o que soubeste, não te poderias mexer. E então é que não terias nenhuma.

A memória permite inúmeras licenças poéticas. Ela omite alguns detalhes; outros são exagerados, de acordo com o valor emocional envolvido no tema, porque a memória está assentada predominantemente no coração.

Eu creio que para se fazer uma obra literária temos simplesmente que sonhar a nossa própria vida – um sonho onde a imaginação e a memória se confundam.

A cidade não é um lugar. É a moldura de uma vida. A moldura à procura de retrato, é isso que eu vejo quando revisito o meu lugar de nascimento. Não são ruas, não são casas. O que revejo é um tempo, o que escuto é a fala desse tempo. Um dialecto chamado memória, numa nação chamada infância.

Eu que meditava ir ter com a morte, não ousei fitá-la quando ela veio ter comigo. (Memórias póstumas de Brás Cubas)

Nas faldas do Himalaia, o Himalaia é só as faldas do Himalaia. É na distância ou na memória ou na imaginação que o Himalaia é da sua altura, ou talvez um pouco mais alto.