Frases sobre Ofício

30 resultados
Frases de ofício escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

O ofício das letras é, ainda assim, o único em que se pode não ganhar nada sem se cair no ridículo.

Tão difícil a vida e seu ofício. E ninguém ao lado para receber a totalidade dos seres humanos, isso nos últimos anos da sua vida sem muita ilusão…

No meu ofício de escritor, penso não me ter afastado nunca da minha consciência de cidadão. Defendo que aonde vai um, deve ir o outro. Não recordo ter escrito uma só palavra que estivesse em contradição com as minhas convicções políticas, mas isso não significa que alguma vez tenha posto a literatura ao serviço da minha ideologia. O que significa, isso sim, é que no momento em que escrevo estou expressando a totalidade da pessoa que sou.

Sou um sobrevivente como qualquer outro. A arte é um ofício, uma paixão que as pessoas têm. O usurário tem uma paixão pelo dinheiro e junta o dinheiro para nada – é triste. O artista tende ao absoluto; pode também estar numa situação de revolta. Não é exactamente o meu caso, embora muitas vezes me revolte.

Aprende algum ofício; pois quando a fortuna vai embora de repente, o ofício fica e nunca deixa a vida da pessoa.

Pessoas do mesmo ofício raramente se encontram, mesmo que em alegria ou diversão, mas se tiver lugar, a conversa acaba na conspiração contra o público, ou em qualquer artifício para fazer subir os preços.

Trata de saborear a vida; e fica sabendo, que a pior filosofia é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-la.

A vida é tão curta e o ofício de viver tão difícil, que, quando começamos a aprendê-lo, temos de morrer.

Assim como seria ridículo chamar o filho do nosso alfaiate ou do nosso sapateiro, para que nos fizessem um fato ou umas botas, não tendo eles aprendido o ofício; assim também seria ridículo consentir ou admitir no governo da República os filhos daqueles varões, que governaram com acerto ou prudência, não tendo eles a mesma capacidade dos pais.

Quando alguém se entrega ao ofício de ensinar, com uma fé conspícua e soberana, acreditem que a desilusão vive nele, como as ondinas num lago, como no elemento que as criou.

Nem que seja para fazer alfinetes, o entusiasmo é indispensável para sermos bons no nosso ofício.

O ofício e obrigação dos poetas não é dizerem as coisas como foram, mas pintarem-nas como haviam de ser ou como era bem que fossem.