Frases sobre TĂ©dio

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Frases de tédio escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Sou talvez uma banal menina nervosa, ou uma simples “dĂ©traquĂ©e” que tem contas com a medicina (…) Talvez… NĂŁo temos entĂŁo o direito de gritar a nossa dor, o nosso desespero, o nosso tĂ©dio, porquĂȘ? Eu nĂŁo disse nada disto fosse a quem fosse; tudo isto eu gritei para mim sĂł. Publiquei o meu livro para fazer a vontade a meu pai e a outras pessoas que me pediram a publicação dos versos que eu nunca pensei em divulgar…

Sou qualquer coisa que fui. Não me encontro onde me sinto e se me procuro, não sei quem é que me procura. Um tédio a tudo amolece-me. Sinto-me expulso da minha alma.

NĂŁo tinha exactamente saudades deles: tinha talvez saudades do que eu prĂłprio era na presença deles, desse miĂșdo rebelde e terno que o tempo e a AmĂ©rica e a morte e a perda da inocĂȘncia e o tĂ©dio, no seu sempre infernal encolher de ombros, se haviam encarregado de adestrar.

Porque o que mais custa a suportar não é a derrota ou o triunfo, mas o tédio, o fastio, o cansaço, o desencorajamento. Vencer ou ser vencido não é um limite. O limite é estar farto.

Homem que se furta um ou dois meses Ă  canseira dos livros, para amaciar a aridez do espĂ­rito nas frivolidades da vida – embora se preocupe imaginando belezas no amor, Ășnica frivolidade suportĂĄvel – tal homem o que faz Ă© enojar-se um ou dois meses para depois entrar na vida que deixou, abraçar a ciĂȘncia, esposa legĂ­tima que desdenhara, e recordar com tĂ©dio as vulgaridades em que se amesquinhou. Este homem nĂŁo serve para mulher nenhuma. E nenhuma mulher serve para este homem.

Sabes qual Ă© a minha preocupação maior? É matar o tĂ©dio. Quem prestasse este serviço Ă  humanidade seria o verdadeiro destruidor de monstros.

Por isso, eu te peço. Me provoque. Me beije a boca. Me desafie. Me tire do sério. Me tire do tédio. Vire meu mundo do avesso!

Os que sabem ocupar-se em qualquer leitura Ăștil e agradĂĄvel nunca sentem o tĂ©dio que devora aqueles que vivem rodeados de delĂ­cias.

Eu quero fazer silĂȘncio Um silĂȘncio tĂŁo doente Do vizinho reclamar E chamar polĂ­cia e mĂ©dico E o sĂ­ndico do meu tĂ©dio Pedindo pra eu cantar

O tĂ©dio Ă© a falta de uma mitologia. A quem nĂŁo tem crenças, atĂ© a dĂșvida Ă© impossĂ­vel, atĂ© o cepticismo nĂŁo tem força para desconfiar.

Eram dois e belos e desejavam ser outra coisa; o amor tardava-lhes no tédio do futuro, e a saudade do que haveria de ser vinha jå sendo filha do amor que não tinham tido.