Frases sobre Memórias

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Frases de memórias escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Pois. Tiveste em jovem a tua ideologia. Mas envelheceste. E a velhice tem já as suas falhas de memória. E uma das maiores falhas de memória é persistires no que te torna já um maníaco.

As idéias às vezes vêm do Alto, outras vezes surgem no nível terreno, quando menos esperamos. Umas são transmitidas do mundo espiritual, outras brotam da natureza divina que nos é inerente. Tanto as idéias que vêm do Alto como as mensagens espirituais que brotam da atmosfera terrestre, transcendem o tempo. Mesmo que não sejam aplicáveis no momento, não devemos descartá-las. Há idéias que, se forem esquecidas, nunca mais voltarão à nossa memória; e entre elas há muitas que são valiosas. Se as deixarmos semeadas no solo mental por algum tempo, muitas delas brotarão, florescerão e darão frutos de grande utilidade. As idéias precedem os fatos: semeando idéias, germinarão fatos. É bom andar sempre com uma caderneta para anotar as idéias tão logo surjam.

Existe aquele tempo parado. Aquela dor que não tem nome. Todos os dias entramos e saímos por portas, todos os dias respiramos, todos os dias erguemos a memória do mundo: manhãs de sol. Às vezes, duvidamos do tempo. Sabemos rir. Tentamos planos como crianças que dão os primeiros passos.

Quanto mais se aumenta a memória de um computador mais se expande sua complexidade; Quanto mais se aumenta a capacidade de amar de um ser humano, mais se aumenta sua simplicidade.

O efeito da memória é levar-nos aos ausentes, para que estejamos com eles, e trazê-los a eles a nós, para que estejam connosco.

A memória em si própria está cheia de ácido, e acabará por não restar mais do que todos os gritos de dor, e de todos os rostos horrorizados do passado, com apelos cada vez mais surdos, dos quais vislumbramos contornos vagos.

Nossos dias são como as estrelas cadentes. Mal as vemos enquanto passam; deixam depois que passam um sulco indelével na memória.

Nós não conhecemos o verdadeiro valor de nossos momentos até que eles se submetam ao teste da memória.

A água se ensina pela sede; A terra, por oceanos navegados; O êxtase, pela aflição; A paz, pelos combates narrados; O amor, pela cinza da memória E, pela neve, os pássaros.

As ideias funcionam como esposas ciumentas que fecham as cortinas e trancam o marido à chave. E essas ideias parecem entidades cansadas que dormem na cama da memória. E sucede connosco uma coisa dramática que é: cada vez mais somos quem já fomos.