A memória prega-nos destas partidas: leva-nos coisas interessantes e deixa-nos as banalidades, os factos sem interesse.
Frases sobre Memórias
231 resultadosToda a invenção é memória. (…) Quem nos arranja os materiais é a memória. As tais coisas de que a gente não fala e aparecem nos livros, de maneiras desviadas.
Vivemos da memória, que é a imaginação do que morreu; da esperança, que é a confiança no que não existe; do sonho, que é a visão do que não pode existir.
Confiamos demasiado na nossa memória. Confiamos demasiado em papéis escritos e em cicatrizes. Se perguntar o que é o passado, sei que vou fugir da resposta. Se perguntar o que é o futuro, sei que não existe resposta.
Você pode mudar o seu futuro trazendo o passado para o presente. Passado e futuro existem apenas em nossa memória.
Proibido emoções cálidas, angústias fúteis, fantasias mórbidas e memórias inúteis.
O poeta não será mais que memória fundida nas memórias, para que um adolescente possa dizer-nos que tem em si todos os sonhos do mundo, como se ter sonhos e declará-lo fosse primeira invenção sua. Há razões para pensar que a língua é, toda ela, obra de poesia.
Está em nossas mãos apagar inteiramente da nossa memória os infortúnios e as recordações desagradáveis.
O Natal é um tempo em que, de todas as épocas do ano, a memória de todos os sofrimentos, erros e problemas no mundo à nossa volta, se tornem bem presentes, não menos do que as nossas próprias vivências, por todo o tempo.
A infância não se repete, nem na lembrança, nem na imaginação. Quando, muito, dá-se outra infância. As cenas ingénuas, porque eram ingénuas, não tinham consciência; e as humilhações, de tão pungentes, não há memória que consinta na sua perfeita expressão.
A realidade apenas se forma na memória; as flores que hoje me mostram pela primeira vez não me parecem verdadeiras flores.
Acredito na fraqueza da memória das pessoas. Sabemos sempre que no dia a seguir já nada é notícia.
No homem cuja infância conheceu carinhos, há sempre um fundo de memória que pode ser despertado para a ternura.
Ó musas, com o vosso alto engenho, ajudai-me;
ó memória, que escreveste o que vi,
que se prove aqui a tua fidelidade.
Quando se gosta da vida, gosta-se do passado, porque ele é o presente tal como sobreviveu na memória humana.
Nada paralisa mais a imaginação que o apelo à memória.
Quem é desmemoriado, ou nada tem para contar, escreve as memórias dos outros.
Consiste o progresso no regresso às origens: com a plena memória da viagem.
Pensando continuamente (…), ia-se esquecendo dela e desesperava-se vendo como a imagem se lhe apagava da memória, apesar dos esforços que fazia para a reter.
A vida é toda ela memória, excepto para o momento presente, que estás a viver de forma tão rápida que dificilmente o vais conseguir apanhar.