Frases sobre Senhores

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Frases de senhores escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Quem se torna senhor de uma cidade habituada a viver em liberdade e não a destrói, espere para ser destruído por ela.

E chamam a isso uma piscina – queixou-se Pelusa.
– Estique um pouco essa porcaria, parece que é para dar banho em porcos. Que acha o senhor, Dom Persio?
– Detesto banho ao ar livre – disse Persio -, sobretudo quando há possibilidade de apanhar a caspa alheia.

Ouvi, com humilde admiração, uma senhora declarar que a sensação de estar bem vestida dava-lhe um sentimento de tranquilidade interior que a religião não lhe podia conferir.

-Sei que a senhora gosta de ler – digo.
– Muito. Não se ria se eu disser que o romance mais bonito que li em toda a minha vida foi a Joana Eira de Carlota Bronte. Conhece? Uma jóia. Acho que li esse livro umas vinte vezes. Devorei também todo o Walter Scott e o Alexandre Dumas. Nunca suportei o Zola nem o Flaubert. Mas gostava do Tolstoi. Ah! Leio também os modernos. Estrangeiros e nacionais, naturalmente.

Verdade’ é a vontade de tornar-se senhor da multiplicidade de sensações – seria os fenômenos em categorias determinadas.

Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe.

Os servos nunca sentem tanta falta do primeiro senhor como quando experimentam o segundo.

Há perguntas que não podem ser dirigidas às pessoas, mas à vida. Pergunte à vida, senhor. Mas não a este lado da vida. Porque a vida não acaba do lado dos vivos. Vai para além, para o lado dos falecidos.

Ó tirano senhor
dos míseros mortais,
ó mal, ó persuasor
horrível de males,
Necessidade, e que não rompe
o teu orgulho bravio…

Há muito aceitei o destino espaventado que é o meu. Obrigada. Muito obrigada, meu senhor. Vou embora: vou ao que é meu. Meu coração está gélido que nem barulhinho de gelo em copo de uísque

Qual o caminho da gente? Nem para frente nem para trás: só para cima. Ou parar curto quieto. Feito os bichos fazem. Viver… o senhor já sabe: viver é etcétera…

Não basta inda de dor, ó Deus terrível?!
É pois teu peito eterno, inexaurível
De vingança e rancor?
E que é que fiz, Senhor?
que torpe crime
Eu cometi jamais, que assim me oprime
Teu gladio vingador?

Tudo passa, menos a adúltera. Nos botecos e nos velórios, na esquina e nas farmácias, há sempre alguém falando nas senhoras que traem. O amor bem-sucedido não interessa a ninguém.

A providência tempera as coisas deste mundo de modo que se podem simbolizar todas as felicidades dele numa ameixa saragoçana. Doçura, suco, beleza externa, sim senhor; tudo quanto quiserem: mas, no fim de contas, travo e mais travo ao pé do caroço.