Não há livros morais e livros imorais. Há livros bem escritos e livros mal escritos, só isso.
Passagens sobre Moral
498 resultadosDescobri que, nas discussões, nunca é bom adoptar um tom de superioridade moral para com o nosso oponente.
O céu estrelado por sobre mim e a lei moral dentro de mim
Alguns autores tratam a moral como se trata a nova arquitectura, onde se procura, acima de tudo, a comodidade.
O homem moral é uma espécie inferior à do homem imoral, uma espécie mais fraca. Mais ainda: ele deriva de um tipo moral, mas não é propriamente esse tipo; não passa de uma cópia, ainda que possa ser uma boa cópia, e a medida do valor que tem é-lhe dada pelo exterior.
Toda a rudeza é, na verdade, um apelo à animalidade, na medida em que declara a incompetência da luta das forças espirituais ou do direito moral, substituindo-a por aquela da força física.
Deus não está nos preceitos da Moral.
Cada um de nós é, neste mundo moderno globalizado, guardião do seu irmão ou irmã. Foram muitas as vezes que falhámos esta exigência moral.
A moral forma um tribunal mais elevado e temível que o das leis. Quer ela que, não somente evitemos o mal, mas que pratiquemos o bem; não somente morramos virtuosos, mas que o sejamos; porque não se baseia na estima pública, a qual se deixa surpreender, mas abre a nossa própria estima, que nunca nos engana.
A família é a mais pura fonte dos factores morais da produção.
Os nossos inimigos contribuem mais do que se pensa para o nosso aperfeiçoamento moral. Eles são os historiadores dos nossos erros, vícios e imperfeições.
Todas as leis da natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
É muito difícil compatibilizar a política e a moral.
A ingratidão coletiva dos povos é punida pela ordem moral por uma pena igualmente coletiva.
Não se faz arte com bons sentimentos. Mas com os maus também não. Porque quando se entra em arte, a moral fica à porta e só entra nela a inocência que se ignora.
Há pessoas que, da moral, só têm um pedaço. É um tecido de que nunca farão um fato.
A moral é a espinha dorsal dos imbecis.
O Orgulho de Ser Português
Aquelas qualidades que se revelaram e fixaram e fazem de nós o que somos e não outros; aquela doçura de sentimentos, aquela modéstia, aquele espírito de humanidade, tão raro hoje no mundo; aquela parte de espiritualidade que, mau grado tudo que a combate inspira ainda a vida portuguesa; o ânimo sofredor; a valentia sem alardes; a facilidade de adaptação e ao mesmo tempo a capacidade de imprimir no meio exterior os traços do modo de ser próprio; o apreço dos valores morais; a fé no direito, na justiça, na igualdade dos homens e dos povos; tudo isso, que não é material nem lucrativo, constitui traços do carácter nacional. Se por outro lado contemplamos a História maravilhosa deste pequeno povo, quase tão pobre hoje como antes de descobrir o mundo; as pegadas que deixou pela terra de novo conquistada ou descoberta; a beleza dos monumentos que ergueu; a língua e literatura que criou; a vastidão dos domínios onde continua, com exemplar fidelidade à sua História e carácter, alta missão civilizadora – concluiremos que Portugal vale bem o orgulho de se ser português.
Perguntemo-nos quem é propriamente ‘mau’, no sentido da moral do ressentimento. A resposta, com todo o rigor: precisamente o ‘bom’ da outra moral.
A invenção da máquina a vapor mudou de mil maneiras as ideias, a moral, a política e até a religião.