Frases sobre Estranhos

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Frases de estranhos escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

A tudo se habitua o homem, a todo o estado se afaz; e não há dúvida por mais estranha que o tempo e a repetição dos actos lhe não faça natural.

O humor: centelha divina que descobre o mundo na sua ambigüidade moral e o homem em sua profunda incompetência para julgar os outros: o humor: embriaguez da relatividade das coisas humanas, estranho prazer nascido da certeza de que não há certeza.

Mas no entanto (consegues acreditar?) eu tenho visto o próprio homem que se gaba da sua ternura, a devorar de uma só vez a carne de seis animais diferentes atirados para uma fricassé. Estranha contradição de conduta! Têm piedade, e comem os objectos da sua compaixão!

E ele me conhece o suficiente para saber que eu poderia até receber um estranho, mas nunca abriria a porta para alguém que de fato quisesse entrar.

Isto é de forma básica a única coragem exigida de nós: ter coragem para o mais estranho, mais singular e mais inexplicável que possamos encontrar.

O amor é uma coisa muito estranha, que todos os dias nos acorda, depois de sonhos inequívocos, a lembrar-nos que estamos condenados à pessoa que amamos. E ficamos, por estarmos apaixonados, convencidos. Que o nosso inteiro coração, por estar ocupado por ela, está entregue a expandir-se ilimitadamente por causa disso, por uma só pessoa.

Se há facto estranho e inexplicável é que uma criatura de inteligência e sensibilidade se mantenha sempre sentada sobre a mesma opinião, sempre coerente consigo própria.

Quem faz a História de um país pertence-lhe para sempre, não pode ser repudiado por ele, não pode ser chamado um estranho.

Arte estranha a pintura, em que toda a novidade, mais violentamente ainda que na música, espanta, repele e irrita não somente o público, mas a maior parte dos amadores e dos críticos.

A frase mais empolgante de ouvir em ciência, a que prenuncia novas descobertas, não é “Eureka!”, mas sim “Isto é estranho…”.

Depois, só tinha pensamentos de prisioneiro. Aguardava o passeio diário no pátio ou a visita do advogado. O restante do meu tempo eu coordenava muito bem. Nessa época pensei muitas vezes que se me obrigassem a viver dentro de um tronco seco de árvore, sem outra ocupação além de olhar a flor do céu acima da minha cabeça, eu teria me habituado aos poucos. Teria esperado a passagem dos pássaros ou os encontros entre as nuvens tal como esperava aqui as estranhas gravatas do advogado, e, como num outro mundo, esperava até sábado para estreitar nos meus braços o corpo de Marie. Ora, a verdade, afinal é que eu não estava numa árvore seca. Havia pessoas mais infelizes do que eu. Era, aliás, uma idéia de mamãe, e ela repetia com frequência que acabávamos acostumando-nos a tudo.

O personagem «leitor» é um personagem curioso, estranho. Ao mesmo tempo que inteiramente individual e com reacções próprias, é tão terrivelmente ligado ao escritor que na verdade ele, o leitor, é o escritor.