Frases sobre Exterior

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Frases de exterior escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

O tempo é uma construção artificial que sobrepomos a nós e à qual nos submetemos como a um boneco de horror ou lascivo que pintássemos e que nos subjugasse na sua realidade exterior e inventada por nós. É quando perdemos a noção do tempo que medimos bem o seu artificialismo.

Todos os dias penso imensas vezes que a minha vida exterior e interior assenta sobre o labor dos seres humanos presentes e dos que já faleceram, de modo que tenho de me esforçar por dar na mesma medida em que recebi e continuo a receber.

No amor não há monotonia. Ou cresce para o exterior, expandindo-se e criando novos mundos; ou para o interior, alargando os horizontes do sentir e do pensar até ao infinito.

O verdadeiro sábio é aquele que assim se dispõe que os acontecimentos exteriores o alterem minimamente. Para isso precisa couraçar-se cercando-se de realidades mais próximas de si do que os factos, e através das quais os factos, alterados para de acordo com elas, lhe chegam.

O homem é muito menos passível de ser modificado pelo mundo exterior do que se supõe. Só o tempo omnipotente exerce aqui o seu direito.

Quando é que eu serei da tua cor, Do teu plácido e azul encanto, Ó claro dia exterior, Ó céu mais útil que o meu pranto?

A coragem que vence o medo tem mais elementos de grandeza que aquela que o não tem. Uma começa interiormente; outra é puramente exterior. A última faz frente ao perigo; a primeira faz frente, antes de tudo, ao próprio temor dentro da sua alma.

Mesmo que transforme o mundo exterior, o ser humano não será feliz se não mudar a sua mente. A felicidade está na mente do próprio ser humano. Mentalizando a felicidade, ocorre a vibração mental de felicidade; ocorrendo a vibração mental de felicidade, estabelece-se a sintonia com as vibrações de felicidade do mundo e concretiza-se uma vida feliz.

O homem moral é uma espécie inferior à do homem imoral, uma espécie mais fraca. Mais ainda: ele deriva de um tipo moral, mas não é propriamente esse tipo; não passa de uma cópia, ainda que possa ser uma boa cópia, e a medida do valor que tem é-lhe dada pelo exterior.

Nada mais deveria preocupar um homem a não ser ele mesmo. Nada deveria ser subtraído a um homem. O que de verdadeiro um homem possui é o que está nele mesmo. Aquilo que lhe é exterior não deveria ter a mínima importância.

A alma, ao contrário do que tu supões, a alma é exterior: envolve e impregna o corpo como um fluido envolve a matéria. Em certos homens a alma chega a ser visível, a atmosfera que os rodeia tomar cor. Há seres cuja alma é uma contínua exalação: arrastam-na como um cometa ao oiro esparralhado da cauda – imensa, dorida, frenética. Há-os cuja alma é de uma sensibilidade extrema: sentem em si todo o universo. Daí também simpatias e antipatias súbitas quando duas almas se tocam, mesmo antes da matéria comunicar. O amor não é senão a impregnação desses fluidos, formando uma só alma, como o ódio é a repulsão dessa névoa sensível. Assim é que o homem faz parte da estrela e a estrela de Deus.

Sermos fortes, corretos e alegres – eis o nosso ideal. Quando nossa mente conseguir isso, o mundo exterior se normalizará automaticamente.

Se «os desertos exteriores se multiplicam no mundo porque os desertos interiores se tornaram tão vastos», precisamos de uma conversão ecológica que seja também uma profunda conversão interior.

Nunca se sabe aquilo que basta. Talvez baste um poema, uma coisa mínima, viva, nossa, uma coisa sub-reptícia para empunhar diante do implacável acordo das formas exteriores. Também pode ser que nada baste. E nesse caso tanto faz escrever um romance ou cem poemas ou apenas um poema, ou ler ou emendar o céu astronómico ou manter-se parado no meio de um jardim húmido e silencioso, à noite. Até pode suceder que a morte não seja bastante.