Frases sobre História

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Frases de história escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

O objectivo de uma história é ensinar e agradar ao mesmo tempo, e o que ensina é como reconhecer as armadilhas do mundo.

Como pensar que as ideias religiosas são essencialmente moralizadoras, quando se vê que a história dos povos cristãos é tecida de guerras, massacres e suplícios?

A consciência da infância só existe na velhice, e é uma consciência de revisitação, de mitificação, não da factualidade. Todas aquelas histórias são mitificadas.

O que se pretende em toda e qualquer guerra não é apenas ganhar. É abolir o inimigo, dissolver o Outro. É fazer desaparecer não apenas o adversário mas todo o seu mundo. Pretende-se anular a sua história, apagar a sua memória.

A História é tão pródiga, tão generosa, que não só nos dá excelentes lições sobre a actualidade de certos acontecidos outrora como também nos lega, para governo nosso, umas quantas palavras, umas quantas frases que, por esta ou aquela razão, viriam a ganhar raízes na memória dos povos.

Só que as coisas têm a hora certa de chegar. Aprendi a gostar de viver e ser feliz. O importante, o irreversível, o definitivo, o claro nessa história toda é que eu gosto muito de ti.

Ainda há muitas histórias para serem lidas, para serem escritas, para serem lembradas. Até para serem vividas, quem sabe?

Penso, cada vez mais, que um romance tem de contar uma boa história; boa e bem contada. Quanto à Agustina e ao Vergílio Ferreira, estou farto de Faulkners do Minho e de Sartres de Fontanelas, e ainda por cima maus.

Ao contrário do que realmente se pensa, é nas diferenças onde a História se repete, não nas semelhanças.

O sofrimento ainda pode servir para alguma coisa, desde que o tomemos sobre nós com o espírito de amor que o torna fecundo; mas fazer sofrer deixa na história um rasto de satanismo que dificilmente poderemos apagar.

Não posso. Passar a vida assim, a jogar a bisca com o prior, a levantar-me às tantas da madrugada para ir ver um doente ao Gandramás, a ouvir e a contar histórias de caça o resto do tempo, valha eu o que valer, é um destino que não mereço.

Sem autenticidade, sem educação, sem liberdade no seu significado mais amplo – na relação consigo mesmo, com as próprias ideias pré-concebidas, até mesmo com o próprio povo e com a própria história – não se pode imaginar um artista verdadeiro; sem este ar não é possível respirar.

O problema dos políticos é o de mudarem o governo: o meu é o de mudar o Estado. Contam eles com o voto ou a revolução. Conto eu com o curso da História e a minha vocação e o meu esforço de estar para além dela.

O único conselho é este: escutar. Tornarmo-nos atentos a vozes que fomos encorajados a deixar de ouvir. Tornemos essas vozes visíveis. E mantenhamos viva essa capacidade que já tivemos na nossa infância de nos deslumbrarmos. Por coisas simples, que se localizam na margem dos grandes feitos. Um contínuo da escola, um servente que presta apoio às aulas laboratoriais, pode ser mais sugestivo do que o mais prestigiado académico. O que importa do ponto de vista do escritor é a capacidade que essa personagem tem de suscitar história e de nos revelar facetas da nossa própria humanidade.