Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado. Morri? Não. Ressuscitei.
Frases Interrogativas
1573 resultadosPara que existo? E a resposta é: a fome me justifica. Ah, é assim, não é? Pois bem, já que é assim eu me vingarei e viverei minha vida com brutalidade, sem piedade.
Quem disse que precisamos ganhar a liberdade? A liberdade sempre esteve conosco e não [é] algo a ser ganho depois de seguir formulas específicas. Nós não nos tornamos, nós simplesmente somos.
Algumas pessoas consideram-se renascidas após ler a revista Seicho-No-Ie e param de lê-la, dizendo: ‘Como já aprendi a maneira correta de viver, não preciso mais dela’. Isto é o mesmo que dizer: ‘Como já suguei o que queria, o resto não me interessa’. Será que elas podem se considerar ‘espiritualmente renascidas’? Se esta vida se torna árida, é porque existem pessoas interesseiras como essas.
A arte de viver é simplesmente a arte de conviver… simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!
Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo.
No amor que visa à recompensa e no amor que espera ver o próximo contente existe o pego ao ‘eu’. Enquanto a pessoa tiver pensamentos como ‘Eu fiz isso e aquilo por ele; no entanto, o que ele me fez?’ ainda não está livre do apego ao ‘eu’.
O que desejaria eu com um homem que desfilasse o passado amoroso e sexual dele, diante de mim? Nada!!! Prefiro o feio gostoso e sem passado.
A única doença é não haver paixão. (…) Se não houver paixão para que serve haver a vida?
A idéia mais natural para o homem, a que lhe surge ingenuamente, como no fundo da sua natureza, é a idéia da sua inocência. Sob esse aspecto, somos todos como aquele francesinho que, em Buchenwald, teimava em querer apresentar um reclamação ao escrivão, prisoneiro como ele, que registrava sua chegada. Uma reclamação? O escrivão e os seus colegas riam: ‘Inútil, meu velho. Aqui, não se reclama.’ ‘Mas, veja bem, meu senhor’, dizia o francesinho, ‘o meu caso é excepcional. Sou inocente!
Quem um dia irá dizer que não existe razão para as coisas feita pelo o coração?
Porém, se acaba o Sol, por que nascia? Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Que ninguém me honre com lágrimas e homenagens
fúnebres. Porquê? Permanecerei bem vivo na boca dos homens.
Deus fez as pessoas para serem amadas e as coisas para serem usadas; ms por que amam as coisas e usam as pessoas?
Charme? Caráter? Fosse o que fosse, ela tinha isso.
Pois bem, que é que o autor coloca nos seus livros? O que ele não é e gostaria de ser, como nos sonhos. Os livros são desejos recalcados, actos falhos.
O que é para um homem a vergonha abstracta de um país quando comparada com a sua vergonha pessoal, as dores silenciosas da sua humilhação? No grande plano da História, o sofrimento é sobrevalorizado pelo colectivo e diluído na multidão. No plano fechado do indivíduo, as angústias têm de ser digeridas a frio, na solidão, sem que ninguém nos possa valer.
Ele não queria acreditar? Ela perguntou. Carl nunca quis acreditar! Ela respondeu ferozmente. Ele quis saber!
Caso castigue a si mesmo como ignorante, em que se baseia essa acusação? Admitindo que tenha sido insensato, será que nunca foi sensato? Nunca foi inteligente? Então essa autocrítica é basicamente auto-mutilação.
Aliás, verdadeiramente, escrever não é quase sempre pintar com palavras?