Todas as vezes que no nosso coração julgamos os nossos irmãos, ou, pior, quando falamos nisso com os outros, somos cristãos homicidas.
Frases sobre Vez
1752 resultadosA família tem muitos problemas que a põem à prova. Uma dessas provas é a pobreza. Estamos a pensar nas muitas famílias que povoam as periferias das megalópoles, mas também nas zonas rurais… Quanta miséria, quanta degradação! Apesar de tudo, há famílias pobres que procuram levar com dignidade a sua vida quotidiana, confiando muitas vezes na bênção de Deus.
Às vezes descartamos os velhos, mas eles são um tesouro precioso; descartá-los é injusto e é uma perda irreparável.
O nosso mundo esquece às vezes o valor especial do tempo passado junto ao leito dos doentes, porque somos avassalados pela pressa, pelo frenesim do fazer, do produzir, e nos esquecemos da dimensão da gratuitidade, de tomar conta. No fundo, por trás desta atitude está com frequência uma fé morna, que esqueceu aquela palavra do Senhor que diz: «A mim mesmo o fizestes» (Mateus 25:40).
A Igreja sempre viveu a passagem dramática da morte à luz da ressurreição de Jesus Cristo, que abriu o caminho para a certeza da vida futura. Temos um grande desafio em aceitá-la, sobretudo na cultura contemporânea, que muitas vezes tende a banalizar a morte até a fazer tornar-se uma simples ficção ou a escondê-la.
O objetivo do consumidor não é possuir coisas, mas consumir cada vez mais e mais a fim de que com isso compensar o seu vácuo interior, a sua passividade, a sua solidão, o seu tédio e a sua ansiedade.
O que faz as qualidades do marido a quem se ama, faz muitas vezes os defeitos do marido a quem se não ama.
Por muito que se goste de chorar o passado ou preferir o presente, a História demonstra, em traços largos, que o futuro é sempre melhor para a maioria das pessoas. A sensação do dia-a-dia de estar tudo cada vez pior perde sempre quando é comparada com as condições há apenas um século atrás. Nem é preciso recuar no tempo – basta ver a facilidade com que se morre nos países muito mais pobres do que o nosso, que são muito mais do que metade dos que existem. Nos mais pobres, a expectativa média de vida é igual à nossa há dois séculos atrás.
Os nossos pais, piores do que os seus, geraram-nos
ainda mais celerados do que eles; nós, por nossa vez, geraremos
filhos ainda mais perversos do que nós.
A gente ama alguém que desconhece, casa com quem conhece e vive com uma pessoa irreconhecível. Às vezes, temos luas-de-mel, outras vezes, luas melosas. A maior parte do tempo, porém, são noites sem luar nenhum.
A mentira é muita vez tão involuntária como a respiração.
O invejoso, em vez de sentir prazer com o que possui, sofre com o que os outros têm.
Aspirais deveras à felicidade? Num tempo em que somos atraídos por tantos simulacros de felicidade, corremos o risco de contentar-nos com pouco, de ter uma ideia «em pequeno» da vida. Aspirai em vez disso a coisas grandes! Alargai os vossos corações! Como dizia o beato Piergiorgio Frassati: «Não devemos vegetar, mas sim viver.»
Diz Jesus: «E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos por causa do Meu nome, receberá cem vezes mais e terá por herança a vida eterna» (Mateus 19:29). Tudo isto tem a sua raiz no amor.
As crianças têm a capacidade de sorrir e de chorar. Algumas, quando lhes pego para as abraçar, sorriem; outras, veem-me vestido de branco e julgam que sou o médico que dá as vacinas e choram… mas espontaneamente! As crianças são assim: sorriem e choram, duas atitudes que, em nós, pessoas crescidas, muitas vezes « se bloqueiam».
Se não fosse a referência ao Paraíso, o cristianismo reduzir-se-ia a uma ética, a uma filosofia de vida. Em vez disso, a mensagem da fé cristã vem do Céu, é revelada por Deus e vai além deste mundo. Crer na Ressurreição é essencial, a fim de que os nossos atos de amor cristão não sejam efémeros e fins em si mesmos, mas se tornem uma semente destinada a desabrochar no jardim de Deus.
Na intimidade com Deus e na escuta da sua Palavra, começamos gradualmente a abandonar a nossa lógica pessoal, ditada muitas vezes pelos nossos fechamentos, preconceitos e ambições, e aprendemos a perguntar ao Senhor: «Qual é o teu desejo? Qual é a tua vontade? O que te agrada?»
Quando encontro um cristão com muita rigidez e dureza por fora, mas frágil por dentro, às vezes rezo: «Senhor, deita-lhe à frente uma casca de banana, para que dê uma boa escorregadela, se envergonhe de ser pecador e assim te encontre a Ti, que és o Salvador.»
Sou um cristão «aos soluços» ou sou sempre um cristão? A cultura do provisório, do relativo, também entra na vivência da fé. Deus pede-nos que Lhe sejamos fiéis todos os dias, nos atos do dia a dia, e acrescenta que, mesmo que às vezes não Lhe sejamos fiéis, Ele é sempre fiel.
As pessoas são solitárias porque erguem paredes em vez de pontes.