A parvoíce do esperto, a deselegância do elegante: onde é que se radicam? No gosto desenfreado de imitar.
Interrogativas
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Não percebes que aquilo que para o homem é o princípio de todos os males, e da sua baixeza de alma, e da sua cobardia não é a morte, mas muito mais o temor da morte?
É concebível que se mate uma pessoa para contarmos na vida dela? Então, é admissível que nos matemos para contar na nossa própria vida.
Levar-te à boca, beber a água mais funda do teu ser – se a luz é tanta, como se pode morrer?
Goze. Quem sabe essa é a última dose?
Que importa o tempo? Há amigos de oito dias e indiferentes de oito anos.
A fé ? um sexto sentido ? transcende o intelecto sem contradizê-lo.
Este corpo no final será misturado com a lama. Porquê permanecer na arrogância?
Onde está ela, Amor, a nossa casa, o bem que neste mundo mais invejo?
Pergunte sempre a cada ideia: a quem serves?
Alguém aí já sofreu por um amor verdadeiro? Duvido! Se fosse amor verdadeiro não faria ninguém sofrer.
Se fizer uma pessoa feliz, por que motivo ela o deixaria? Mas se a fizer infeliz, então por que motivo ela não o deixaria?
Pelo menos o futuro tinha a vantagem de não ser o presente, sempre há um melhor para o ruim?
O que é universal? O caso singular. O que é particular? Milhões de casos.
Será que o amor absoluto não significa que devemos amar o outro com tudo que há nele e sobre ele, inclusive as suas sombras?
Até mesmo um arbusto ou capim encerra em si a força misteriosa do Universo. Então, que dizer do ser humano? Não penses que os sofrimentos e as tristezas do ser humano não têm sentido. Eles são as trevas que antecedem a alvorada da alma, na qual a mente do homem desperta para a força misteriosa do Universo. Suportando os sofrimentos e as tristezas durante algum tempo, surgirá na alma a aurora da verdadeira alegria.
Beleza, quem te compreende? – Quem te sabe amar, e mais ninguém!
Como expulsar de casa o ‘falso eu’? Sendo um impostor ou um ladrão, ele fugirá por si mesmo quando o ‘Eu verdadeiro’ voltar para casa.
Como faço uma escultura? Simplesmente retiro do bloco de mármore tudo que não é necessário.
Se eu não tenho sobre mim próprio o direito de matar, quem o concedeu à sociedade ?