Interrogativas

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Interrogativas para ler e compartilhar. Conheça estes e outros temas em Poetris.

De que me adianta temer o que já aconteceu? O tempo do medo já aconteceu, agora, começa o tempo da esperança…

E depois, não lhe parece que o espírito vagueia mais livremente por aquela extensão sem limites, cuja contemplação nos eleva a alma, e nos dá idéias do infinito, do ideal?

Quem és tu que queres julgar,
com vista que só alcança um palmo,
coisas que estão a mil milhas ?

Se eu lembrasse de deixar a vida por aborrecimento ou capricho, seria você acusado de me haver propinado o veneno?

Com uma tal falta de gente coexistível, como há hoje, que pode um homem de sensibilidade fazer senão inventar os seus amigos, ou quando menos, os seus companheiros de espírito?

Se tivéssemos uma verdadeira vida não teríamos necessidade de arte. A arte começa precisamente onde cessa a vida real, onde não há mais nada à nossa frente. Será que a arte não é mais do que uma confissão da nossa impotência?

Há várias medidas para medir a vontade humana. A mais exacta e a mais segura é a que se exprime por esta questão: de que esforço sois capazes?

Hoje quer-se fazer a globalização, mas de quê? Fazer tudo por igual? Juntar tudo: um só rei, um só Papa, como nas palavras do Padre António Vieira. Há esse desejo utópico. Mas é difícil chegar lá. Perdem-se pelo caminho, tem-se hesitações e há um retorno à Idade Média, em inverso. Agora são os árabes a quererem destruir o mundo ocidental.

Porque não tentava eu dar forma capaz a tudo quanto dizia, que era realmente belo? Porque não. Porque um homem não se escreve.

Eu existo. É isso uma vida? Não, é vegetar. Parece que é a única filosofia que pode suceder à filosofia do existencialismo: o não-existencialismo, a filosofia da existência não existente.

Mas o que são os vaidosos senão os que temem a sua nudez? Os que evitam o retrato da alma para não lhes descobrir tormento e debilidade?