Frases sobre Dedos

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Frases de dedos escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Todos os dias as mãos cortam os pequenos nós que se lhes formam entre os dedos, ao enovelarem a difícil meada da vida, com aquela pequena espada, que elas têm sempre na algibeira, à mesa, na cama, em toda a parte, e que se chama mentira.

Diz a mãe: a vida faz-se como uma corda. É preciso trançá-la até não distinguirmos os fios dos dedos.

Não contraria a razão preferir a destruição do mundo inteiro a um arranhão no meu dedo.

Ninguém aprende a tocar guitarra sem aleijar as pontas dos dedos. Se eu me tivesse convencido de que não aguentava mais, tinhas ficado por nascer. Às vezes, o cansaço é uma forma de medo.

Gente é tão louca e no entanto tem sempre razão. Quando consegue um dedo, já não serve mais, quer a mão. E o problema é tão fácil de perceber, é que gente nasceu pra querer.

Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.

Quando se quer mostrar a beleza de um cristal, movendo-o muito com os dedos – quase sempre se finda por lhe empanar a transparência e o brilho casto.

A humildade evangélica leva a não apontar o dedo aos outros para os julgar, mas a estender-lhes a mão para os ajudar a levantar-se, sem nunca se sentir superior.

Muitos têm o desejo de me matar. Muitos, o desejo de ter dois dedos de prosa comigo. Daqueles a lei me protege.

Segurar a pequena mão dele, sentir os seus dedos pequenos a agarrarem a minha mão é uma justificação óbvia para tudo, para a vida. Vale a pena nascer, crescer, vale a pena a adolescência inteira, todos os sacrifícios, vale a pena a responsabilidade, vale a pena sair pelo desconhecido e estar preparado para o impossível, vale a pena ler obras completas, passar dias fechado apenas a ler, vale a pena comer sopa, aprender a fazer sopa, vale a pena lavar loiça para ter a oportunidade de segurar-lhe a mão.

O americano nato nunca pode ser um bailarino. As pernas são longas demais, o corpo flexível e também o espírito livre demais para esta escola de graça afetada e andadas no dedo do pé