Não diz a pilheira com a cantareira.
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Perdoa-se tudo aos amantes… e aos doidos.
Não há vidas simples e lineares. Importa sermos capazes de não julgar que a nossa vida é mais do que qualquer outra. Somos todos valiosos e profundos.
O casamento é uma carta fechada.
A vingança é salutar ao caráter; dela brota o perdão.
Os factos devem provar a bondade das palavras.
Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto.
Prefiro a paz mais injusta à mais justa das guerras.
Nada faz o homem morrer tão contente quanto o recordar-se de que nunca ofendeu ninguém, mas, antes, beneficiou a todos.
As lágrimas aliviam o coração.
Se na hora de uma necessidade os amigos são poucos? Ao contrário! Basta fazer uma amizade com alguém para que, logo que este se encontre numa dificuldade, pedir dinheiro emprestado.
Atender a quem te chama é belo. Lutar por quem te rejeita é quase chegar à perfeição.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
O que vulgarmente faz que um pensamento seja grande é dizer-se uma coisa que nos conduz a muitas outras.
A Política Cultural
A política cultural deve radicar nos valores e nas realidades portuguesas. A política de educação deve ser não mera repetição, mas inovação, progresso e igualdade de oportunidades para todos. Apolítica de investigação científica e tecnológica deve mobilizar os intelectuais portugueses em conjunto com o Povo, aproveitar todas as potencialidades humanas dos Portugueses, seja qual for o seu estrato social ou o seu setor de trabalho, permitir dar uma esperança nova aos Portugueses. Para isso é necessária a estabilidade política.
A vingança comprimida aumenta em violência e intensidade.
Os meus conselhos devem servir para que você se lhes oponha. É possível que depois da oposição venha a pensar o mesmo que eu; mas nessa altura já o pensamento lhe pertence.
O Leitor Ideal
O grande sonho de todo o escritor – se o tiver – será o de nunca encontrar o leitor «ideal». Porque se o encontrasse, a sua obra morreria aí. Cada leitor, com efeito, recria a obra que lê; e a perpetuidade de uma obra significará a sua perpétua recriação. Uma obra é o que é, mais o que dela foram fazendo os seus leitores. Um «leitor» ideal seria o que esgotasse todas as possiblidades dessa obra. Que haveria a fazer dela depois? Mas como conceber mesmo um leitor «ideal»? Pobre é a obra cujas virtualidades o seu autor conhece antecipadamente. Eis porque é banal dizer-se por exemplo que um Sófocles ficaria surpreendido se soubesse o que nós hoje lemos na sua obra. É que essa obra, porque é grande, necessariamente o excedeu.
Liberdade não é quebrar as formalidades. Saber ajustar-se docilmente a elas é possuir uma liberdade bem maior. As árvores altas que se opões ao vento perdem a liberdade e se quebram. Os salgueiros não se quebram com o peso da neve acumulada. A água é livre porque se acomoda a recipientes de qualquer formato.
Não é bom dizer mentiras;
mas quando a verdade puder trazer uma terrível ruína,
então dizer o que não é bom também é perdoável.