Prendi meus afetos, formosa Pepita… mas, onde? No tempo? No espaço? Nas névoas? Não rias… Prendi-me num laço de fita!
Frases sobre Afeto
64 resultadosUm escritor é, por natureza, um carenciado de afecto.
Não há nada mais gratificante do que o afecto correspondido, nada mais perfeito do que a reciprocidade de gostos e a troca de atenções.
A fé e a caridade são afectos muito fidalgos, e muito bons de contentar. A fé para crer, basta-lhe uma profecia e fica satisfeita; a caridade para amar, quando não tenha benefícios, bastam–lhe agravos, que o amor até de ofensas se sustenta.
Os afectos generosos estendem a sua generosidade aos sentimentos dos outros corações, ainda quando lhes são opostos.
José Anaiço está ao lado de Joana Carda mas não lhe toca, compreende que não deve tocar-lhe, ela compreende-o também, há momentos em que mesmo o amor deve conformar-se com a sua insignificância, perdoai que assim reduzamos o extremo dos afetos a quase nada, ele que em outras ocasiões é quase tudo.
A vontade se superar um afecto não é, em última análise, senão vontade de um outro ou de vários outros afectos.
Andava à deriva, sem afetos, sem ambições, como uma estrela errante no sistema planetário de Úrsula. ( Cem Anos de Solidão)
Um gesto de afeto, por mais simples que seja, será eterno se for expressão de amor verdadeiro. Isto porque o amor, sendo manifestação da Vida de Deus, é eterno.
Podem até existir caminhos onde a solidão seja uma via viável, mas não há veredas como aquelas em que as mãos são dadas, os afetos sentidos e o calor humano multiplicado.
Os velhos têm tanta necessidade de afecto como de sol.
Não somos inimigos, mas sim amigos. Não devemos ser inimigos. Embora o ódio nos leve até o limite, não deve romper nossos laços de afeto.
A prova de um afeto é uma lágrima.
O belo é o superlativo de todos os superlativos da sensação, do afecto e do pensamento.
Amor e ódio são os dois mais poderosos afectos da vontade humana.
A mulher que nasceu boa do coração e cresceu com as suas ilusões innocentes, quando o homem lhe aparece por detrás dos seus sonhos, exala, como a flor de abril, os perfumes da sua candura, abre-se ao sol do amor com todo o viço da sua generosa afeição, e, como a flor de abril, morre na manhã dos seus amores, queimada por um raio desse sol que lhe fecundara no seio a esperança florida dos afectos puros.
Tudo o que se pensa é afecto ou aversão.
Os afetos podem, às vezes, somar-se. Subtrair-se, nunca.
Tem-se muito mais temor do ódio ou da cólera dos homens do que esperança no seu afecto e na sua gratidão.
A Esperança é um afecto que, suspirando sempre por ver, vive de não ver, e morre com a vista.