A felicidade é a realização de um desejo pré-histórico da infância. É por isso que a riqueza contribui em tão pequena medida para ela. O dinheiro não é objecto de um desejo infantil.
Frases sobre Infância
93 resultadosA literatura é a infância por fim recuperada.
NĂŁo Ă© saudade, porque eu tenho agora a minha infância mais do que enquanto ela decorria…
Milhares de experiências que fazem parte do nosso banco de dados da primeira infância, como rejeições, perdas, contrariedades, medos, foram produzidas sem que pudéssemos controlá-las, filtrá-las ou rejeitá-las. Claro que hoje, como adultos, fazemos escolhas, tomamos decisões, mas as nossas escolhas são pautadas pela base de dados que já temos, e, portanto, a nossa liberdade não é plena.
A infância vive a realidade da única forma honesta, que é tomando-a como uma fantasia.
O Menino Jesus recorda o laço entre o Reino de Deus e o mistério da infância espiritual. Ele fala dele no Evangelho: «Quem não receber o Reino de Deus como um pequenino não entrará nele» (Marcos 10:15).
Uma das armadilhas da infância é que não é preciso se entender para sentir.
A humanidade, que deveria ter 6 mil anos de experiência, volta à infância a cada geração.
Quanto me fazem pensar os trinta anos de vida oculta de Jesus! Da primeira infância e da adolescĂŞncia em NazarĂ© numa famĂlia pobre e depois no deserto, em solidĂŁo e na esteira de grandes mestres como JoĂŁo Batista, para jejuar, rezar, fazer silĂŞncio e preparar-se para a tarefa que o esperava, a missĂŁo pĂşblica.
A cidade não é um lugar. É a moldura de uma vida. A moldura à procura de retrato, é isso que eu vejo quando revisito o meu lugar de nascimento. Não são ruas, não são casas. O que revejo é um tempo, o que escuto é a fala desse tempo. Um dialecto chamado memória, numa nação chamada infância.
A infância é a idade das interrogações, a juventude a das afirmações, a velhice a das negações.
A infância só é bonita e feliz quando lembramos dela em retrospecto: para a criança é cheia de tristezas cujo significado é desconhecido.
Em todas as idades, o exemplo pode muitĂssimo connosco; na infância, entĂŁo, Ă© omnipotente.
Aprendendo a ler, desaprendemos a infância.
Ficamos agora no momento decisivo entre duas eras. Atrás de nós está um passado a que nós nunca podemos retornar… A vinda do foguete finalizou um milhão de anos de isolamento… a infância de nossa raça era excedente e a história como nós a sabemos começou.
Às vezes ocorria-lhe aquele poema de Pessoa em que um homem se punha à janela da sua meninice apenas para descobrir que nem ele era já o mesmo homem, nem a janela a mesma janela. A infância, dizia a si próprio, havia-se tornado um bem de demasiado valor. Não podia dar-se ao luxo de concluir que também ela era mentira.
Pegamos o telefone que o menino fez com duas caixas de papelão e pedimos uma ligação com a infância.
A própria libertinagem, sopitada nos seus letargos de estafada devassidade, tem sonhos melancólicos, saudades das impecáveis alegrias da infância.
Na infância, a factualidade não existe. Existe a imaginação, a mitificação. É um universo que se dilata e domina a vida inteira.
A harmonia da infância Ă© um dom da natureza; a segunda harmonia deve resultar do trabalho e do culto ao espĂrito.