Frases sobre Leitores

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Frases de leitores escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

No acto de escrever há duas posições coincidentes, a autoridade e a sedução. Com estas duas pernas, a literatura caminha. O escritor tem um poder sobre o leitor.

Nossas escritas são tão frustradas, nossos leitores parasitas, nossos livros parecem belos; aquilo que um admira o outro rejeita; assim somos aprovados como a ilusão dos homens são influenciadas.

Os que escrevem com clareza têm leitores, os que escrevem de maneira obscura têm comentaristas.

A palavra quando é criação desnuda. A primeira virtude da poesia tanto para o poeta como para o leitor é a revelação do ser. A consciência das palavras leva à consciência de si: a conhecer-se e a reconhecer-se.

O grande sonho de todo o escritor – se o tiver – será o de nunca encontrar o leitor «ideal». Porque se o encontrasse, a sua obra morreria aí. Cada leitor, com efeito, recria a obra que lê; e a perpetuidade de uma obra significará a sua perpétua recriação.

As obras de arte devem falar «por si mesmas», explicar-se «por si mesmas», sem terem necessidade de pôr ao lado um cicerone. Acompanhar um livro de versos de crítica «já feita» é querer impor um guia à emoção do leitor. O leitor detesta isso.

Creio que o escritor escreve para si mesmo. Não existe para salvar o mundo. Quando muito, o escritor estabelece pontes com os seus leitores.

Perceba em profundidade que o momento presente é tudo o que alguma vez terá. Torne o Agora no foco principal da sua mente. Enquanto anteriormente o leitor vivia no tempo e fazia breves visitas ao Agora, neste momento faça dele o lugar onde habita e preste breves visitas ao passado e ao futuro quando for necessário para lidar com os aspectos práticos da sua situação. Diga sempre «sim» ao momento presente.

Não podemos piscar o olho ao público. Se o fizermos estamos lixados. Não obstante, escrevemos para ser lidos. Ninguém, nem mesmo os que escreveram diários em cifra, escreve para não ser lido. Eu escrevo procurando o afecto do leitor, dos escritores, mas sem nunca lhes abrir as pernas. Não me castro em concessões.

Há muitos, muitíssimos leitores que não gostam de que se os obrigue a pensar, e que querem que se lhes diga o que já sabem, o que já têm pensado.

A crítica? Bem vê: nas circunstâncias em que me encontro, a crítica não me poderia ajudar. Ela de resto nunca ajuda um autor. Tende afazer de mediadora entre uma linguagem e um entendimento. Ajudará o leitor.

Este é o prodígio da literatura, poder ser capaz de chegar mais fundo na consciência dos leitores, mesmo falando sobre uma outra coisa.

Não sei como é que os meus leitores conseguem entender aquilo que eu escrevo. Depois de algum tempo, nem eu mesma sei o que queria dizer!