Frases sobre Língua

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Frases de língua escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

A língua é minha pátria e eu não tenho pátria: tenho mátria
E quero frátria…

Rirmos juntos é melhor do que falar a mesma língua. Ou talvez o riso seja uma língua anterior que fomos perdendo à medida que o mundo foi deixando de ser nosso.

Como escreveu o poeta, os pinheiros bem acenam, mas o céu não lhes responde. Também não responde aos homens, apesar de estes, em sua maioria, saberem desde pequenos as orações precisas, o problema está em acertar com uma língua que deus seja capaz de entender.

A força da metáfora mais poderosa que já existiu até aqui não passa de miséria e bagatela ao lado deste retorno da língua à natureza da expressão figurada.

A boca é grande e os olhos são pequenos. Ou como se diz aqui: o burro come espinhos com a sua língua suave.

A totalidade da sabedoria humana não está contida em nenhuma língua, e nenhuma língua é capaz de expressar todos as formas e todos os graus da compreensão humana.

A primeira coisa que morre em o homem é a língua e a última coisa que lhe acaba é o coração. Será talvez porque a língua é que viveu mais desunida e por isso mais solta. O coração morre com menos pressa, porque todo o sangue se une para sua defesa.

Não se pode imaginar uma cor, fora das cores do espectro solar. Não se pode ouvir um som, fora da nossa escala auditiva. Não se pode pensar, fora das possibilidades da língua em que se pensa.

Liberdade de pensar, liberdade de escrever… não são compreendidas, senão no estado de cerceamento, pelos que se temem da acção revolucionária da pena, e que ignoram que a sua inacção faz com que a pena possa fazer alguma coisa. Não compreendo a liberdade sem a imprensa livre. O homem é pouco quando lhe cortam a língua.

(…) esse monstro enorme a que se chama público, e que tem tantos ouvidos e tantas línguas, mas ao qual faltam os olhos.

Em amor um silêncio vale mais do que uma linguagem. É bom ficar sem palavras; há uma eloquência no silêncio que penetra mais do que a língua o conseguiria.

A loucura em que tenho andado com raparigas apesar de todas as minhas dores de cabeça, insónias, cabelo grisalho, desespero. Vou contá-las: pelo menos seis desde o Verão. Não consigo resistir, se não cedo fico literalmente com a língua de fora, e admiro todas as que são admiráveis, e amo-as até acabar a admiração. Perante as seis a culpa que sinto é quase só interior, embora uma das seis se tivesse queixado de mim a uma pessoa.

Os velhos murmuradores falam mais quanto mais velhos são, porque viram mais, e todos os prazeres dos outros sentidos se reuniram e albergaram na língua.

Deus nos deu a língua para que possamos dizer coisas amáveis a nossos amigos e duras verdades a nossos inimigos.

Crise? Seja paciente. Prove que ama não pondo seu amor à prova, afinal de que vale no peito ter amor e na língua um punhal? Fale, entenda-se. Amor é união, é sentir o outro como se fosse a extensão de si mesmo!

O dever do escritor para com a língua é recriá-la, salvando-a dos processos de banalização que o uso comum vai estabelecendo.