Frases sobre Escritores

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Frases de escritores escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

O ser humano não é assim tão vário; tão vário como se pretende. Nota que os livros são sempre os mesmos, infelizmente. Pintores, cineastas, músicos, escritores, poetas tratam sempre os mesmos assuntos, tentam analisar, sempre, as mesmas obsessões.

Sou mais escritora do que vivente, que uma pessoa que vive. Naquilo que vivi, sou mais escritora do que alguém que vive. É assim que eu me vejo.

Escritores, meditem muito e corrijam pouco. Fazei as vossas rasuras no vosso próprio cérebro.

Na minha opinião, ser escritor não é apenas escrever livros, é muito mais uma atitude perante a vida, uma exigência e uma intervenção.

Se um escritor quisesse demonstrar que a liberdade não lhe é necessária, pareceria um peixe querendo convencer-nos de que a água não lhe é útil.

O grande sonho de todo o escritor – se o tiver – será o de nunca encontrar o leitor «ideal». Porque se o encontrasse, a sua obra morreria aí. Cada leitor, com efeito, recria a obra que lê; e a perpetuidade de uma obra significará a sua perpétua recriação.

O dever do escritor para com a língua é recriá-la, salvando-a dos processos de banalização que o uso comum vai estabelecendo.

Foi-me perguntado (nunca falha) que conselho daria eu a um jovem aspirante a escritor, e eu respondi como sempre: não ter pressa (como se eu não a tivesse tido nunca) e não perder tempo (como se eu não o tivesse perdido jamais). E ler, ler, ler…

Não há como os imitadores para nos fazerem sentir o que existe de mau na obra de um escritor ilustre.

Creio que o escritor escreve para si mesmo. Não existe para salvar o mundo. Quando muito, o escritor estabelece pontes com os seus leitores.

A maior parte do tempo de um escritor é passado na leitura, para depois escrever; uma pessoa revira metade de uma biblioteca para fazer um só livro.

Um escritor faz-se de dia, sobre o asfalto e em cima do pó, sofrendo e desfrutando, odiando e querendo como só pode fazer um louco ou Deus.

Não podemos piscar o olho ao público. Se o fizermos estamos lixados. Não obstante, escrevemos para ser lidos. Ninguém, nem mesmo os que escreveram diários em cifra, escreve para não ser lido. Eu escrevo procurando o afecto do leitor, dos escritores, mas sem nunca lhes abrir as pernas. Não me castro em concessões.

Em última análise, o estilo é uma questão de maneiras. O escritor polido fará ao seu público todas as concessões possíveis.

A alegoria chega quando descrever a realidade já não nos serve. Os escritores e artistas trabalham nas trevas e, como cegos, tacteiam na escuridão.

Eu creio que, para ser escritor, basta ter algo para dizer em frases próprias ou alheias.